Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316/31839
Title: A relação russo-iraniana 2004-2016 : que implicações da crise na Ucrânia?
Authors: Marques, Adriana Rafaela Silva 
Orientador: Vieira, Alena Vysotskaya Guedes
Keywords: Política externa; Rússia; Ocidente; Irão; Ucrânia; Crimeia; Revisionismo
Issue Date: 13-Jul-2016
Publisher: FEUC
Citation: Marques, Adriana Rafaela Silva - A relação russo-iraniana 2004-2016 : que implicações da crise na Ucrânia?, Coimbra, 2016.
Abstract: Desde o final da Guerra Fria, a Rússia tem procurado recuperar um estatuto que acredita ter-lhe sido retirado, o de superpotência. O contexto de crise na Ucrânia e a posterior anexação da península da Crimeia proporcionaram uma nova oportunidade para essa reafirmação e demarcação enquanto país não-europeu que valoriza uma identidade diferente da ocidental. Notando a relevância que Irão assumiu na política externa russa, e atentando ao contexto das negociações sobre a questão nuclear iraniana no verão de 2015, que representaram a primeira grande ação internacional russa após a crise na Ucrânia, esta dissertação tem como principal objetivo compreender o reforço da relevância do Irão para a política externa russa. O objetivo deste estudo é, então, analisar o papel do Irão nesta nova política externa russa num contexto de pós-crise na Ucrânia, admitindo que a crise na Ucrânia e especialmente a anexação da Crimeia bem como as dinâmicas de política externa russa para o Irão são fatores com uma caraterística comum: obedecem à mesma lógica de validação russa na comunidade internacional. Contudo, pretende-se demonstrar, através de um estudo que combina as perspetivas teóricas do Realismo Estrutural e do Construtivismo, que a característica da política externa russa verificada aquando a anexação da Crimeia tem, para o Irão, contornos diferentes, sem assumir, neste último caso, contornos de revisionismo enquanto princípio operativo como existiu na atuação face à Crimeia. Ao definir três possíveis cenários para a explicação do reforço da relevância iraniana, esta dissertação testa as seguintes hipóteses: em primeiro lugar, a Rússia está a servir-se da aliança com Irão apenas como mera moeda de troca na sua relação com o Ocidente, em segundo lugar, como aliado na formação de um polo alternativo de contestação ao Ocidente, e em último lugar como mecanismo para a reinterpretação das leis de Direito Internacional. Na estrutura da nova política externa russa, o Irão funciona como um aliado nesta redefinição da ordem mundial promovida pela Rússia.
Description: Dissertação de mestrado em Relações Internacionais (Estudos da Paz e Segurança), apresentada à Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, sob a orientação de Alena Vieira.
URI: https://hdl.handle.net/10316/31839
Rights: openAccess
Appears in Collections:UC - Dissertações de Mestrado
FEUC- Teses de Mestrado

Files in This Item:
File Description SizeFormat
DissertaçãoMestrado_AdrianaMarques_RI20161.pdf1.84 MBAdobe PDFView/Open
TESE_CV_AdrianaMarques.pdf674.32 kBAdobe PDFView/Open
Show full item record

Page view(s) 5

1,114
checked on Mar 26, 2024

Download(s) 50

535
checked on Mar 26, 2024

Google ScholarTM

Check


Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.