Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/10316/970
Título: Modelos de observação e teoria das transformações em psicologia clínica
Autor: Marques, Maria Emília da Silva 
Palavras-chave: Psicologia Clínica
Data: 1998
Citação: MARQUES, Maria Emília da Silva - Modelos de observação e teoria das transformações em psicologia clínica. Coimbra : [s.n.], 1998. 483 p.
Resumo: No seu percurso de constituição e construção de saberes e saber-fazer, a Psicologia Clínica tem usado teorias e metodologias com inscrições diversas, o que a problematiza e fragiliza. Ao afirmar a sua especificidade no método do estudo de caso, privilegia os modelos demonstrativos e explicativos, mas ao integrar uma concepção de sujeito psicológico estabelecida no seio das teorias dinâmicas, passa a usar os modelos da compreensão e da interpretação. É com inscrição nos desenvolvimentos que ocorreram no seio da Psicanálise que estabelecemos a especificidade da Psicologia Clínica, feita de coerência e convergência entre concepções e métodos. É com esta inscrição que estabelecemos as vias de acesso ao conhecimento do sujeito psicológico, através dos modelos e métodos da compreensão, interpretação, significação e simbolização. Nestas vias estão consagrados os elementos que reenviam à relação e intersubjectividade, à ligação, transformação e ao crescimento. Impondo-se uma modificação sobre a forma como a Psicologia Clínica conceptualiza e usa os métodos e modelos de observação, é sobre o Rorschach que o nosso trabalho incide. O Rorschach, concebido como um objecto no sentido psicanalítico do termo, é considerado e estabelecido nas vias consagradas pela relação e transformação, pela ligação e comunicação e pela significação e simbolização. Nestas vias, ele passa a ser sensível aos processos e movimentos que conduzem à criação de imagens, conceitos e símbolos, à criação e acréscimo de sentidos. É através destas mesmas vias que se procede ao estudo da adolescência. O Rorschach é usado como um modelo e método que permite aceder aos processos em jogo na adolescência, por forma a destacar o trabalho mental envolvido na transformação do não ser mais ao não ser ainda, que compromete os processos de união e integração do antigo no novo e a transformação do objecto interno e externo, dotados de novas qualidades e atributos.
URI: https://hdl.handle.net/10316/970
Direitos: embargoedAccess
Aparece nas coleções:FPCEUC - Teses de Doutoramento

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