Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/10316/96312
Título: “Nos e fidju la di gueto, nos e fidju di imigranti, fidju di Kabu Verdi”: estética, antirracismo e engajamentos no rap crioulo em Portugal
Outros títulos: “We are sons of the ghetto, we are sons of immigrants, sons of Cape Verde”: aesthetics, anti-racism, and engagements in Creole rap in Portugal
Autor: Raposo, Otávio
Varela, Pedro 
Simões, José Alberto
Campos, Ricardo
Palavras-chave: Rap crioulo; Jovens negros; Racismo; Estética; Portugal; Creole rap; Black youth; Racism; Aesthetics; Portugal
Data: 26-Mai-2021
Editora: Universidade de Brasília
Projeto: PTDC/SOC-SOC/28655/2017 
UIDB/04647/2020 
SFRH/BD/129171/2017 
Título da revista, periódico, livro ou evento: Sociedade e Estado
Volume: 36
Número: 1
Local de edição ou do evento: Brasília
Resumo: Ao longo de décadas, o rap tem sido central na construção de um discurso antirracista em Portugal. Com músicas a denunciar a violência policial, a exclusão social, o legado colonial e o racismo, os rappers negros das periferias de Lisboa desempenham um papel de vanguarda na luta contra a opressão racial, particularmente aqueles que cantam em crioulo cabo-verdiano. Apoiados por dispositivos e redes digitais, estes jovens constroem circuitos de sociabilidade e de produção musical impulsionadores de uma estética insurgente capaz de desafiar o estatuto de subalternidade que lhes é imposto. O presente trabalho debruça-se sobre a importância do rap na visibilização do problema do racismo na sociedade portuguesa. Recorrendo a diferentes pesquisas de natureza qualitativa, analisamos os estilos de vida, as letras de música, o acesso à s redes digitais e os engajamentos dos rappers no movimento antirracista.
Throughout decades, rap music has been central to the construction of an anti-racist discourse in Portugal. With songs denouncing police violence, social exclusion, colonial legacy and racism, black rappers from the peripheries of Lisbon play a vanguard role in the fight against racial oppression, particularly those who sing in Cape Verdean Creole. Supported by digital devices and networks, these young people build circuits of sociability and musical production that promote an insurgent aesthetic capable of challenging their imposed subordinated status. This paper focuses on the relevance of rap in making the problem of racism visible in the Portuguese society. Using different qualitative researches, we analyzed lifestyles, lyrics, access to digital networks and the engagements of rappers in the anti-racist movement.
URI: https://hdl.handle.net/10316/96312
ISSN: 1980-5462
0102-6992
DOI: 10.1590/s0102-6992-202136010013
Direitos: openAccess
Aparece nas coleções:I&D CES - Artigos em Revistas Internacionais

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