Ulisses que não regressa a casa

Abstract

Ulysse from Bagdad, de Eric-Emmanuel Schmitt, foi publicado em França em 2008. Porquê escrever agora sobre um livro que tem mais de uma década? Se “escrever é agir”, na expressão de Emmanuel Schmitt, ler é sem dúvida conhecer, refletir, pensar, e sobretudo não perder a memória de uma história da humanidade que se repete ao longo dos séculos. Para Saad, o protagonista de Ulysse from Bagdad, o gosto pela leitura é o gosto pela liberdade: “…Nesse dia ganhei o gosto pela literatura ou pela liberdade, o que é equivalente”.

Eric-Emmanuel Schmitt's Ulysse from Bagdad was published in France in 2008. Why write about a book that is more than a decade old now? If "to write is to act ", in Emmanuel Schmitt’s words, to read is to know, reflect, think, and above all, to protect the memory of the history of humanity as it repeats across centuries. For Saad, the protagonist of Ulysse from Bagdad, the desire to read is the desire for freedom: “…That day I gained a taste for literature, or for freedom, which is the same thing”.