Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/10316/83369
Título: Um século após as autópsias – análise antropológica da Coleção de Calotes Cranianas com lesões traumáticas do Séc. XX e comparação com os respetivos processos de autópsia, do Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses, Delegação do Sul
Outros títulos: A century after the autopsies - Anthropological Analysis of the Collection of Calvaria with traumatic lesions of the 20th Century and comparison with the respective autopsy processes of the National Institute of Legal Medicine and Forensic Sciences, Southern Delegation
Autor: Abrunhosa, Bruna Micaela Jorge 
Orientador: Cunha, Eugénia Maria Guedes Pinto Antunes da
Eiras, Luísa Maria Osório Duarte
Palavras-chave: Estudo Osteológico; Autópsia; Traumatismos ósseos; Antropologia Forense; Osteological study; Autopsy; Bone Trauma; Forensic Anthropology
Data: 11-Set-2017
Título da revista, periódico, livro ou evento: Um século após as autópsias – análise antropológica da Coleção de Calotes Cranianas com lesões traumáticas do Séc. XX e comparação com os respetivos processos de autópsia, do Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses, Delegação do Sul
Local de edição ou do evento: Departamento de Ciências da Vida/ Instituto de Medicina Legal e Ciências Forenses, Delegação do Sul
Resumo: When a violent death caused by bone trauma has ocurred, the presence of a forensic anthropologist is essential during the trauma analysis. In this analysis the forensic anthropologist tries to determine when and how a death ocurred, assisting the forensic pathologist in determining the cause of death. Thus, it is extremely important to study bone traumas, and therefore is relevant to have collections of identified skeletons with bone lesions, whose autopsy information and causes of death are available. The present study introduces a collection of 38 calvarias with bone trauma, housed at the National Institute of Forensic Medicine and Forensic Sciences (INMLCF, I.P.), South Branch, in Lisbon. The cause of death is known for all individuals, but the autopsy report in only available for 24 calvarias. This work consists in the anthropological analysis of bone lesions and subsequent confrontation with an autoptic analysis performed at the time of the autopsy by the respective forensic pathologist about a century ago (1918-1956). In this way it is possible to verify the limitations of the exams and discuss possible diagnoses. To that end, a macroscopic analysis was performed on the bone trauma of each calvaria that followed the recommendations of standardized literature, trying to evaluate when the injuries were performed, the type of injury, the cause, manner and mechanism of death.The results revealed that even a century after the autopsy, it is possible to distinguish between gunshot and sharp trauma, while blunt force trauma have become more difficult to observe since BFT (blunt force trauma) seems to be more susceptible to taphonomy. Besides, the cause and manner of death were considered indeterminate in the majority of the cases during the anthropological analysis. This work showed that both analyses have flaws, and that together, they can overcome the challenges created by bone trauma.
Quando ocorre uma morte violenta provocada por traumatismos ósseos, é essencial a presença do antropólogo forense durante a análise desses traumatismos. A partir desta análise o antropólogo forense tenta determinar quando e como a morte ocorreu, auxiliando o patologista forense na determinação da causa de morte. Assim, torna-se extremamente importante o estudo de traumatismos ósseos, e para isso é relevante existerem coleções de esqueletos identificados com lesões ósseas, cujos relatórios de autópsia e causas de morte estão disponíveis. O presente estudo é constituído por uma coleção de 38 calotes com traumatismos ósseos, existententes na Delegação Sul do Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses (INMLCF, I.P.), em Lisboa.A causa da morte é conhecida para todos os indivíduos, mas apenas existem relatórios de autópsia para 24 dessas calotes. Este trabalho consiste na análise antropológica às lesões ósseas e posterior confrontação dessa análise com a análise autóptica realizada no momento da autópsia pelo respetivo patologista forense, há cerca de um século atrás (1918-1956). Desta maneira é possível verificar as limitações de cada exame e discutir eventuais diagnósticos. Para esse fim, realizou-se uma análise macroscópica dos traumatismos ósseos de cada calote que seguiu as recomendações da literatura, tentando-se avaliar quando as lesões foram realizadas, o tipo de lesão, a causa, a etiologia médico-legal e o mecanismo da lesão. Os resultados revelaram que, mesmo décadas após a autópsia, é possível distinguir entre traumatismos provocados por armas de fogo e traumatismos cortantes, enquanto os traumatismos contundentes se tornam mais difíceis de observar, uma vez que são mais afetados pelos processos tafonómicos. Salienta-se que a causa e a etiologia médico-legal foram consideradas indeterminadas na maioria dos casos durante a análise antropológica. Este trabalho mostrou que ambas as análises têm falhas e que, juntas, podem superar os desafios criados pelos traumatismos ósseos.
Descrição: Dissertação de Mestrado em Evolução e Biologia Humanas apresentada à Faculdade de Ciências e Tecnologia
URI: https://hdl.handle.net/10316/83369
Direitos: embargoedAccess
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