Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/10316/81643
Título: A melancolia na arquitetura a partir do cinema português
Outros títulos: melancholy in architecture seen from the portuguese cinema
Autor: Parracho, Mariana Ligeiro Feteira 
Orientador: Urbano, Luís Filipe Dordio Martinho Almeida
Lobo, Susana Luísa Mexia
Palavras-chave: melancolia; arquitetura; atmosfera; interior-exterior; melancholy; architecture; atmosphere; interior-exterior
Data: 2-Fev-2017
Título da revista, periódico, livro ou evento: A melancolia na arquitetura a partir do cinema português
Local de edição ou do evento: Departamento de Arquitetura
Resumo: Outrora considerada uma doença do corpo e da alma, hoje, a melancolia mantém o seu caráter interior, apresentando-se como uma condição temperamental inerente ao Homem, que advém da sua ligação afetiva com pessoas, objetos e lugares, projetando um tempo passado num momento presente através da memória. Com o objetivo de encontrar manifestações da melancolia na arquitetura, a atmosfera que a envolve, singular e irrepetível, revela-se o seu modo de expressão mais eficaz. Tendo como base a memória, a ruína e o fragmento arquitetónico, a atmosfera do lugar - resultante de uma profunda interação indíviduo-objeto, da perceção individual de um tempo e de um espaço específicos - conclui-se como uma síntese sensorial de vários elementos, comum às disciplinas da arquitetura e do cinema. Posteriormente, a presente reflexão foca-se no caso específico do cinema português e do modo como, nele, está representado o espaço arquitetónico, tendo em conta que fatores como, por exemplo, o argumento, a duração do plano, o tipo de enquadramento e a temperatura da cor, contribuem para a representação de uma atmosfera melancólica do espaço, doméstico e urbano.Questionando a casa (o interior) como lugar de conforto e a cidade (o exterior) como lugar hostil, Casa na Comporta (João Salaviza, 2010), No quarto da Vanda (Pedro Costa, 2000), Verdes Anos (Paulo Rocha, 1963), O Sangue (Pedro Costa, 1989), Alice (Marco Martins, 2000), Montanha (João Salaviza,2015) e Respirar Debaixo d'Água (António Ferreira, 2000) propõem-se como objetos de estudo desta reflexão, onde a apropriação do lugar está intimamente associada à dimensão interior que caracteriza o indivíduo melancólico.
Formerly considered a disease of body and soul, today, melancholy maintains its inner nature, presenting itself as a temperamental inborn condition of the human being resulting from its connection with people, objects and places, while projecting the past in the present moment through memory.This thesis finds in a place's atmosphere the best way to express any signs of melancholy in architecture. Taking into account memory, ruin and architectonic fragment, a place's atmosphere - resulting from a deep interaction object-individual, and from the perception of a specific time and space - it comes up as a sensorial synthesis of several elements, common to the disciplines of architecture and cinema.Afterwards, in order to formulate this outlook, the starting point is the portuguese cinema and the way the architectonic space is represented in it, bearing in mind the argument, the shot's duration, the framework and the colour's temperature, and also how these elements contribute to the representation of a space's melancholic atmosphere, domestic and urban space.Questioning the house (the interior) as a comfort place and the city (the exterior) as an hostile environment, Casa na Comporta (João Salaviza, 2010), No quarto da Vanda (Pedro Costa, 2000), Verdes Anos (Paulo Rocha, 1963), O Sangue (Pedro Costa, 1989), Alice (Marco Martins, 2000), Montanha (João Salaviza, 2015) e Respirar Debaixo d'Água (António Ferreira, 2000) are the objects of this reflexion, where the ownership of a place is deeply connected to the interior dimension which defines the melancholic individual.
Descrição: Dissertação de Mestrado Integrado em Arquitetura apresentada à Faculdade de Ciências e Tecnologia
URI: https://hdl.handle.net/10316/81643
Direitos: openAccess
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