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Título: Influência do exercício físico na neurodegenerescência causada pela metanfetamina no córtex frontal do murganho
Autor: Mendes, Sheena Martina Domingues 
Orientador: Ribeiro, Carlos Alberto Fontes
Pereira, Frederico Guilherme de Sousa da Costa
Palavras-chave: Metanfetamina - toxicologia; Exercício físico; Córtex pré-frontal; Modelos animais; Ratos
Data: 2012
Resumo: A metanfetamina (MA) é uma droga ilícita com propriedades psicoestimulantes altamente viciante, cujo uso aumentou por todo mundo. Estudos anteriores demonstraram que uma única injecção de metanfetamina causa neurotoxicidade devido a alterações corticais dopaminérgicas e serotoninérgicas nos murganhos. Sabe-se que o exercício exerce efeitos neuroprotetores e melhora a recuperação neuronal em diversos distúrbios cerebrais. Assim, o objetivo deste estudo foi descobrir se o exercício físico protege contra a neurotoxicidade causada pela MA no córtex frontal. 24 murganhos adultos C57BL/6 foram divididos em 4 grupos: 1) Salino + sedentário; 2) Metanfetamina + sedentário; 3) Salino + exercício; 4) Metanfetamina + exercício. Os grupos foram submetidos à prática regular de exercício num tapete rolante (5dias/semana) durante 8 semanas. Após o período de exercício, os animais foram injectados com uma dose única de metanfetamina (30mg/kg, intraperitonealmente) ou com solução salina (NaCl 0,9%) e sacrificados por deslocamento cervical três dias após a injecção. O córtex frontal foi recolhido para análise da expressão de proteína glial fibrilar ácida (GFAP) e da tirosina hidroxilase (TH), para determinação dos níveis totais de dopamina (DA), e dos seus metabolitos (DOPAC e HVA) e da serotonina (5-HT). As monoaminas foram quantificadas por HPLC-ED, e os níveis de proteína enzimática foram analisados pela técnica de Western Blot. O protocolo de exercício utilizado não afetou a depleção dos marcadores dopaminérgicos e serotoninérgicos causados pela MA (DA, DOPAC, HVA, TH e 5-HT). Os níveis de serotonina no grupo salino + exercício apresentou um aumento, quando comparado com o grupo controlo. O treino no tapete rolante causou um aumento nos níveis de GFAP no grupo injetado com MA. Em conclusão, este trabalho demonstra que este protocolo de exercício não só não é neuroprotetor como potencia a neurotoxicidade induzida pela MA no córtex frontal
Methamphetamine (MA) is an illicit drug with highly addictive psycostimulant properties, which use have increased worldwide. Previous studies have shown that a single high-methamphetamine injection causes neurotoxicity due to cortical dopaminergic and serotonergic changes in mice. It is known that exercise exerts neuroprotective effects and improves neuronal recovery in several brain disorders. Thus, the aim of this study was to discover if exercise could be neuroprotective towards methamphetamine-induced neurotoxicity in the frontal cortex. 24 adult house mice C57BL/6 were divided in 4 groups: 1) Saline + sedentary; 2) Methamphetamine + sedentary; 3) Saline + exercise; 4) Methamphetamine + exercise. The exercise groups were submitted to regular exercise in treadmill (5days/week) for 8weeks. After exercise period the animals were injected a single dose of methamphetamine (30mg/kg, intraperitoneally) or saline (NaCl 0,9%) and sacrificed by cervical dislocation 3days after the injection. The frontal cortex was collected for analysis of the expression of glial fibrillary acidic protein (GFAP) and the tyrosine hydroxylase (TH), for the determination of the total levels of dopamine (DA), and it’s metabolites (DOPAC and HVA), and of serotonin (5-HT). The monoamines were quantified by HPLC-ED, and enzymatic protein levels were analyzed by Western Blot technique. The exercise protocol used did not affect the depletion of dopaminergic and serotonergic markers caused by MA (DA, DOPAC, HVA, 5-HT and TH). Serotonin levels in group saline + exercise showed an increase compared with the control group. The workout on the treadmill caused an increase in GFAP levels in the group injected with MA. In conclusion, this study demonstrates that this exercise protocol is not only non-neuroprotective and enhances MA-induced neurotoxicity in the frontal cortex.
Descrição: Dissertação de mestrado em Medicina (Patologia Experimental), apresentada à Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra
URI: https://hdl.handle.net/10316/31360
Direitos: openAccess
Aparece nas coleções:UC - Dissertações de Mestrado
FMUC Medicina - Teses de Mestrado

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