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Título: Determinação de sertralina, venlafaxina e seus metabolitos activos, em sangue e urina, por UPLC-MS/MS.
Autor: Fernandes, Sandra Cristina Simões 
Orientador: Franco, João Miguel
Cunha, Paula Proença e
Melo, Maria Teresa Pinho
Data: Jun-2013
Citação: Fernandes, Sandra Cristina Simões - Determinação de sertralina, venlafaxina e seus metabolitos activos, em sangue e urina, por UPLC-MS/MS. Coimbra, 2013
Resumo: Os fármacos antidepressivos são hoje comercializados em grande número e variedade, o que culmina na frequente detecção destes em análises de triagem. A utilização de fármacos antidepressivos no tratamento de transtornos mentais apresenta consequências adversas para o indivíduo, tanto a nível físico como psicológico do paciente. Estas alterações culminam não raras vezes em comportamentos desviantes ou quadros clínicos graves. A possibilidade de ocorrerem tais alterações torna fundamental a implementação de métodos analíticos de determinação de antidepressivos em amostras biológicas, quer em contexto clínico quer no âmbito da toxicologia forense. A sertralina e a venlafaxina são dois fármacos antidepressivos de nova geração, distintos entre si. Estes dois compostos estão entre os mais comercializados não apenas em Portugal,mas também a nível mundial. A necessidade do desenvolvimento e validação de um método analítico para a determinação destas duas substâncias surge devido à significativa prevalência de resultados com concentrações muito elevadas de sertralina ou venlafaxina. Possuindo ambos os compostos metabolitos activos, torna-se pertinente a determinação simultânea destes, pois poderão contribuir terapêuticamente com as suas actividades farmacológicas. O direccionamento deste trabalho para a determinação em sangue e urina assenta, essencialmente, no facto de cada uma destas matrizes ser a mais indicada para certo tipo de análises, e por se pretender criar um método que possa ser utilizado para efectuar análises toxicológicas de amostras reais, quer em contexto clínico quer forense. O método proposto inclui como passo extractivo a extracção em fase sólida, com recurso a colunas Oasis HLB, tendo sido utilizada uma diluição diferente para cada um dos tipos de amostras. O padrão interno escolhido foi o zolpidem-d6. As análises foram efectuadas com recurso a um sistema UPLC-MS/MS, com ionização por electrospray e análise por triplo quadrupolo. A separação cromatográfica foi efectuada com recurso a uma coluna analítica Acquity UPLC HSS T3. A fase móvel utilizada consistiu numa mistura de acetonitrilo e solução aquosa de ácido fórmico a 0,1%, num gradiente de concentração ao longo da separação cromatográfica e com um fluxo de 0,5 mL/min. R Resumo A validação do método incluíu o estudo de diversos parâmetros definidos pelo Serviço de Química e Toxicologia Forenses da Delegação do Centro (SQTF-DC) do Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses, Instituto Público (INMLCF, I.P.), nomeadamente a selectividade, eficiência de extracção, linearidade, precisão, efeito matriz, entre outros. O método demonstrou ser selectivo e específico para a determinação de sertralina e venlafaxina e seus metabolitos activos em sangue e urina. Foi ainda demonstrado que o método tem um desempenho linear na gama de trabalho compreendida entre 1 e 800 ng/mL, não apresentando fenómenos de arrastamento. A extracção evidenciou ser eficiente, tendo sido obtidas recuperações entre 60,9% e 108,0%. Os limites de detecção e quantificação determinados são adequados tendo em consideração o âmbito de utilização do método, e foram devidamente testados. Os efeitos de matriz foram devidamente estudados e quantificados, tendo-se constatado um significativo efeito de supressão iónica para ambas as matrizes. A fim de testar a aplicabilidade do método proposto, foram analisados nove casos reais, com determinação em amostras de sangue e urina. As concentrações determinadas, não sendo relevantes do ponto de vista médico-legal, permitiram evidenciar a capacidade do método para identificar e quantificar este tipo de substâncias. O método analítico apresentado demonstrou ser eficiente, designadamente ao nível do tempo de análise, e suficientemente sensível para a detecção, identificação e quantificação de sertralina, venlafaxina e os seus metabolitos activos em amostras de sangue e urina. De realçar, também, que a simplicidade da metodologia proposta torna-o facilmente integrável na rotina analítica de um laboratório de toxicologia. Palavras-chave: Sertraline; Venlafaxine; Metabolito activo; Sangue; Urina; UPLCMS/ MS.
URI: https://hdl.handle.net/10316/23655
Direitos: openAccess
Aparece nas coleções:UC - Dissertações de Mestrado
FCTUC Química - Teses de Mestrado

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