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Título: Avaliação da utilização de albumina humana em doentes queimados
Autor: Marques, Nuno Carlos Rosa de Lima Vilaça
Orientador: Pereira, Isabel Vitória Neves de Figueiredo Santos
Falcão, Amílcar
Palavras-chave: Albuminas; Queimaduras; Avaliação
Data: 2003
Resumo: Uma queimadura é uma destruição mais ou menos extensa e profunda da pele, em que ocorre uma necrose tecidular massiva, formação de produtos de degradação tecidular e aparecimento de uma solução de continuidade do envelope protector do corpo. Entre as alterações fisiopatológicas que ocorrem num doente queimado destacam-se o edema, hemorragias e o choque hipovolémico. A restituição do volume vascular, assim como, a oxigenação, a sedação e o aquecimento, constituem o principal objectivo terapêutico na fase inicial de uma queimadura. O tipo de soluto a utilizar na ressuscitação imediata de um queimado é algo bastante controverso e que gera discussão há alguns anos. A utilização de albumina humana no tratamento desta patologia é, portanto, assunto de bastante debate. Há autores que preconizam a utilização de albumina humana depois das primeiras 6 a 8 horas após o acidente, no entanto, outros são de opinião que a sua utilização só deverá ocorrer passadas 24 a 48 horas, sob risco de complicações pulmonares e agravamento do estado geral do doente. Contudo, não se encontra estabelecida para esta situação clínica, a dose a administrar de albumina. Este desconhecimento, leva a que as prescrições sejam efectuadas sem suporte científico, dependendo da sensibilidade e da experiência dos clínicos. Este trabalho pretende avaliar a influência da dose de albumina humana administrada, na variação do valor sérico de albumina de doentes queimados, tendo em conta as perdas de albumina quantificáveis, com o objectivo de contribuir para uma utilização mais racional do fármaco no tratamento desta patologia. Os resultados obtidos demonstraram que a administração de albumina humana, no tratamento da hipoalbuminémia associada às queimaduras, provoca um incremento do valor sérico da proteína na maioria dos doentes da população estudada. Apesar do aumento do valor sérico, em consequência da administração do fármaco, não foi conseguida uma relação causal entre a dose administrada por peso corporal ou por superfície corporal dos doentes e a variação de albuminémia obtida, assim como, com a superfície corporal queimada. As prescrições efectuadas aos doentes da população estudada não previam a excreção de albumina pelas lesões cutâneas provocadas pelas queimaduras, facto que se demonstrou importante para a previsão da dose a administrar a cada doente. Foi também demonstrado, que a população estudada, excreta aproximadamente o dobro da quantidade de proteínas, a nível das lesões cutâneas, quando comparada com as populações referenciadas na literatura.
URI: https://hdl.handle.net/10316/15910
Direitos: openAccess
Aparece nas coleções:UC - Dissertações de Mestrado
FFUC- Teses de Mestrado

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