Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/10316/14033
Título: Desenvolvimento local, segmentação espacial das cadeias produtivas e globalização : breve contributo desde a Geografia
Autor: Fernandes, João Luís Jesus 
Palavras-chave: Globalização; Desigualdades de desenvolvimento
Data: Dez-2008
Editora: Eumed/Universidad de Malaga
Citação: FERNANDES, João Luís Jesus (2008); “Desenvolvimento local, segmentação espacial das cadeias produtivas e globalização: controlam os lugares o seu destino? Breve contributo desde a Geografia”, in 5º Congreso Internacional sobre Desarrollo Local en un Mundo Global; Eumed.Net; Universidad de Málaga.
Título da revista, periódico, livro ou evento: Quinto Congreso Internacional sobre desarrollo local en un mundo global
Local de edição ou do evento: Universidad de Malaga
Resumo: O desenvolvimento das comunidades locais, aqui entendido enquanto aquisição de padrões de qualidade de vida e como processo de empowerment, isto é, de aquisição de maior poder económico e maior capacidade de decisão política, não pode ser desligado do contexto global no qual hoje cada lugar se integra. O modo como a Geografia Económica e as correspondentes dinâmicas sociais se organizam sob o ponto de vista espacial, aponta para um aparente domínio do exterior face ao local. Isto ocorre porque parte significativa da riqueza é hoje produzida e controlada por entidades desvinculadas de um território político em particular: as empresas transnacionais, pela sua natureza, são agentes com uma arquitectura produtiva global fragmentada em vários segmentos, desde os iniciais, que incorporam menor valor acrescentado mas têm, no geral, maiores externalidades ambientais e sociais, até às etapas mais próximas do produto final, onde se concentra grande parte da inovação e da riqueza gerada. Esta segmentação das cadeias produtivas e a sua frequente deslocalização geográfica cria novas oportunidades locais de crescimento e formação dos recursos humanos mas tem também o efeito de redistribuir as mais-valias e as externalidades sociais e ambientais de modo assimétrico pelos diferentes lugares do mundo. Este aparente fatalismo constitui um desafio para cada lugar que, neste jogo mundial, procura afirmar-se como território diferente e mais atractivo, com mais qualidade de vida e melhor preparado para a flexibilidade que se exige. O Planeamento Estratégico e o Marketing Territorial são a resposta local a um sistema que, pelo menos na aparência, confere aos agentes transnacionais uma maior responsabilidade. Esta relação entre o local e o global, que na verdade se plasmam, interpenetram e confundem em cada paisagem, está bem expressa na obra O mundo é plano, de Thomas Friedman, cuja recensão se publica na abertura deste texto, como mote para a discussão que se seguirá.
URI: https://hdl.handle.net/10316/14033
Direitos: openAccess
Aparece nas coleções:FLUC Geografia - Artigos em Livros de Actas

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