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Título: Educação e desenvolvimento do género : os trilhos percorridos na família
Outros títulos: Education and gender development : the pathways followed in the family
Autor: Vieira, Cristina Maria Coimbra 
Orientador: Simões, António
Palavras-chave: Psicologia da educação; Psicologia diferencial; Género -- desenvolvimento da identidade
Data: 20-Nov-2003
Resumo: Inserida no âmbito do estudo das diferenças individuais no comportamento e das suas eventuais implicações para a educação, a investigação desenvolvida para a preparação desta dissertação teve como objectivo principal chamar a atenção para a problemática da educação diferencial em função do sexo, que é ministrada em contexto familiar. Sabe-se, com feito, que a preparação diferencial que os pais tendem a fazer do rapaz e da rapariga para o desempenho dos papéis de género repousa, muitas vezes, mais em crenças infundadas sobre as características e as capacidades de cada um dos sexos do que em conhecimentos produzidos pela via científica. Por este motivo, a investigação em educação tem um papel importante na possível correcção de certas práticas educativas, para que se verifique uma maior equidade de poder e de recursos entre homens e mulheres e as escolhas individuais sejam tão livres quanto possível, nos vários domínios da vida. Com o estudo não experimental, de carácter transversal e de tipo correlacional levado a efeito, com 597 sujeitos pertencentes a 227 famílias escolhidas aleatoriamente do Concelho de Coimbra, verificou-se que o modo como os pais e os filhos concebem a educação que devem receber o homem e a mulher parece ser, ainda, fortemente influenciado pelos estereótipos de género. Foi, ainda, notória a tendência das mulheres (mães e filhas) para emitirem opiniões menos estereotipadas a respeito da educação do que os homens (pais e filhos), tal como tem acontecido em estudos congéneres realizados em outros países. Atendendo a estes resultados, foram propostas diversas estratégias de actuação ao nível da família (e.g., educação de pais) e ao nível da escola (e.g., introdução das questões de género na formação inicial e contínua de docentes) para que a formação ministrada seja mais respeitadora das diferenças individuais, independentemente da categoria sexual de pertença. Defende-se, pois, que a educação não discriminatória beneficia tanto os rapazes como as raparigas e, dessa maneira conduz, em última instância, a relações mais igualitárias entre homens e mulheres.
Descrição: Tese de doutoramento em Ciências da Educação (Psicologia da Educação) apresentada à Fac. de Psicologia e Ciências da Educação de Coimbra
URI: https://hdl.handle.net/10316/1046
Direitos: closedAccess
Aparece nas coleções:FPCEUC - Teses de Doutoramento

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