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Título: Tempo, acaso e investigação : em torno de algumas estereotomias em psicologia
Outros títulos: Time, chance and research : about some stereotomies in psychology
Autor: Pinho, Maria Salomé Ferreira Estima de 
Orientador: Abreu, Manuel Viegas
Palavras-chave: Psicologia experimental
Data: 20-Abr-2001
Citação: PINHO, Maria Salomé Ferreira Estima de - Tempo, acaso e investigação : em torno de algumas estereotomias em psicologia. Coimbra, 2000.
Resumo: Nesta dissertação procede-se ao levantamento de algumas questões acerca do modo dominante de pensar a temporalidade, a investigação, a subjectividade e a memória. Tal questionamento é desenvolvido em três partes: “O tempo da investigação: errância”, “O tempo da técnica: indeterminação” (e Suplemento) e “O tempo da invenção: memória” articulando, de uma forma particular, três tempos: futuro (tempo da investigação), presente (tempo da técnica) e passado (tempo da invenção). Esta divisão do tempo é autorizada por uma certa utilização da figura da estereotomia (figura da técnica). Assim, na 1ª parte trata-se de como resistir ao fechamento do futuro, procurando-se bosquejar um contexto pautado pela necessidade de considerar a investigação como questão temporal, trabalho do tempo, que acolhe o desconhecido enquanto irredutível ao registo meramente autológico. O modo de ser do instrumento estatístico, em psicologia, nomeadamente através da abordagem do número enquanto marca (diferimento), de uma genealogia das variáveis sem privilégio de uma serenidade discursiva e das relações entre acaso e necessidade (com uma passagem obrigatória por Fechner e pelo sentido do conceito de probabilidade), foi caracterizado de acordo com um procedimento tentativo e constitui o âmago da 2ª parte. Neste procedimento assinala-se que a técnica fractura o presente e a efectividade. Já o Suplemento inscreve-se no regime do sentido pleno do número, ou seja, como código sem turbulência — rasura da relação com o inumerável —, privilegiando-se, consequentemente, um uso significativo e estabilizado. Analisa-se, neste contexto, a teoria representacional da medida na sua relação com a questão da estatística admissível, tomando como lastro o legado de Stevens e referem-se alguns problemas específicos da medida extrafísica. Na 3ª parte, atentando no desarranjo da “economia restrita” da memória, provocado pelo esquecimento, e na abordagem cognitiva do tempo (ilustrada pelo estudo da “ilusão” da duração preenchida e do telescopar anterógrado) sublinha-se a necessidade de pensar a psyche como ritmo, a singularidade de um sujeito inspirado, o esquecimento no seu carácter ambíguo e o tempo como espaçamento, diacronia.
Descrição: Tese de doutoramento em Psicologia (Psicologia Experimental) apresentada à Faculdade de Psicologia e de Ciencias da Educacao da Universidade de Coimbra
URI: https://hdl.handle.net/10316/1020
Direitos: embargoedAccess
Aparece nas coleções:FPCEUC - Teses de Doutoramento

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