Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/10316/98432
Título: Impact of the Lockdown for COVID19 in the Urgent Pacemaker Implantations
Outros títulos: Impacto do confinamento por COVID 19 nas implantações urgentes de pacemaker
Autor: Cadete, Rúben Alexandre Monteiro Pereira Parreira
Orientador: Fernandes, Diogo Filipe de Almeida Ferreira
António, Natália Sofia Claúdio
Palavras-chave: COVID-19; Pacemaker; Urgências; Bradicardia; Arritmia; COVID-19; Pacemaker; Emergency; Bradycardia; Arrhythmia
Data: 2-Jun-2021
Título da revista, periódico, livro ou evento: Impact of the Lockdown for COVID19 in the Urgent Pacemaker Implantations
Local de edição ou do evento: Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, Polo III – Polo das Ciências da Saúde
Resumo: Introduction: COVID-19 was first considered a pandemic on the 11th of March of 2020 by the World Health Organization. Its impact comprised, not only the direct consequences of the disease, but also a decrease in the follow-up and interventions of patients with cardiovascular (CV) disease. In Portugal, the consequences of this complex paradigm shift on emergent pacemaker implantation rates during and after this pandemic is largely unknown. Methods: In this retrospective observational study, we included 180 patients who had a pacemaker intervention after presenting to the Emergency Department in the 2020 “lockdown” and “post-lockdown” periods and homologous 2019 periods. We compared the 4 time periods: 1) March 18, 2020 to May 17, 2020 (lockdown); 2) May 19 to July 17, 2020 (post-lockdown); 3) and 4) homologous periods from the year before; we then looked for changes that could be explained by the pandemic.Results: Urgent pacemaker implantation rates during “lockdown” was lower than the homologous period (-23.7%), and cases in “post-lockdown” were significantly increased (+106.9% vs “lockdown”; +13.2% vs May-July 2019). There was a tendency for an increase in hypotension at presentation during “lockdown” (p=0.0544), as well as a significantly higher proportion of patients with bradycardia in the “post-lockdown” phase (p=0.017), compared to the corresponding phases of 2019.When comparing lockdown and post-lockdown periods, there was a tendency for a higher number of temporary pacemaker need (3.4% vs 16.7%; p=0.076). Patients admitted during lockdown were 7.57 times more likely to present with hypotension/shock (odds ratio (OR) 7.57; p=0.013).No patients were admitted to the emergency department during lockdown for anomalies detected on ambulatory tests (Holter, electrocardiogram or implanted loop recorder).Conclusion: Our data shows that COVID-19 pandemic had a real impact on urgent pacemaker implantation. During lockdown, urgent implantation rates declined, and clinical presentation was generally more severe, with a greater number of patients presenting with hypotension/shock. In addition, there appears to exist a lockdown effect on post-lockdown emergent pacemaker implantations, with higher admission rates and more severe presentations. Patients with bradyarrhythmias are at particular risk for severe complications and should seek medical care regardless of the state of the pandemic.
Introdução: A COVID-19 foi primeiro considerada pandemia a 11 de março de 2020 pela Organização Mundial de Saúde. O seu impacto resulta, não apenas das consequências diretas da doença, mas também de uma diminuição do seguimento e intervenção em doentes com doença cardiovascular. Em Portugal, as consequências desta mudança de paradigma nas implantações urgentes de pacemaker durante e depois desta pandemia são largamente desconhecidas.Métodos: Neste estudo observacional retrospetivo, incluímos 180 pacientes que tiveram um pacemaker implantado após apresentação no serviço de urgências no período de “confinamento” e “desconfinamento” de 2020 e nos períodos homólogos de 2019. Comparámos os 4 períodos de tempo: 1) 18 de março de 2020 a 17 de maio de 2020 (“confinamento”); 2) 19 de maio a 17 de julho de 2020 (“desconfinamento”); 3) e 4) períodos homólogos do ano anterior; procurámos depois avaliar alterações explicáveis pela pandemia.Resultados: Implantações urgentes de pacemakers durante o “confinamento” foi inferior ao do período homólogo (-23.7%), e casos durante o “desconfinamento” aumentaram significativamente (+106.9% vs “confinamento”; +13.2% vs maio-julho 2019). Houve uma tendência para uma maior proporção de doentes com hipotensão à apresentação durante o “confinamento” (p=0.0544), assim como uma proporção significativamente maior de doentes com bradicardia na fase de “desconfinamento” (p=0.017), comparativamente às fases correspondentes de 2019. Ao comparar os períodos de “confinamento” e de “desconfinamento”, verificou-se uma tendência para uma maior necessidade de uso de pacemakers temporários na fase de desconfinamento (3.4% vs 16.7%; p=0.076, respectivamente). Os doentes admitidos durante o “confinamento” apresentaram 7.57 vezes mais hipotensão/choque na admissão (odds ratio (OR) 7.57; p=0.013).Não houve doentes admitidos nas urgências durante o “confinamento” por anomalias detetadas em exames em ambulatório (Holter, eletrocardiograma, ou gravador implantável).Conclusão: Os nossos dados mostram que a pandemia por COVID-19 teve um impacto real nas implantações urgentes de pacemaker. Durante o “confinamento”, a taxa de implantações urgentes de pacemaker diminuiu e a apresentação clínica foi no geral mais grave, com um maior número de doentes admitidos com hipotensão/choque. Adicionalmente, parece haver um “efeito de confinamento” nas implantações urgentes de pacemakers na fase de “desconfinamento”, com maior número de admissões e maior gravidade de apresentação. Os doentes com bradiarritmias têm um risco particular de complicações graves e devem procurar os cuidados de saúde independentemente de estados pandémicos.
Descrição: Trabalho Final do Mestrado Integrado em Medicina apresentado à Faculdade de Medicina
URI: https://hdl.handle.net/10316/98432
Direitos: embargoedAccess
Aparece nas coleções:UC - Dissertações de Mestrado

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