Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/10316/98424
Título: Retinopatia da radiação após braquiterapia episcleral para o melanoma da úvea
Outros títulos: Radiation retinopathy after plaque radiotherapy for uveal melanoma
Autor: Coelho, Pedro Alexandre Machado Quaresma
Orientador: Fonseca, Maria Cristina Dias Ferrão
Proença, Rui Daniel Mateus Barreiros
Palavras-chave: Melanoma da úvea; Braquiterapia episcleral; Retinopatia da radiação; Uveal melanoma; Plaque radiotherapy; Radiation retinopathy
Data: 19-Mai-2021
Título da revista, periódico, livro ou evento: Retinopatia da radiação após braquiterapia episcleral para o melanoma da úvea
Local de edição ou do evento: Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra
Resumo: Objectives: To evaluate the development of radiation retinopathy (RR), as well as the main predictors of its development in patients with uveal melanoma (UM) managed by plaque radiotherapy at the Portuguese National Onco-Ophthalmology Reference Center. Methods: Retrospective study that included 147 patients with UM treated with 125I plaque radiotherapy at the National Reference Center between November 2013 and October 2020. We analyzed the main predictive factors of Radiation Retinopathy (RR) after plaque radiotherapy and calculated the incidences and respective incidence rates. The incidence rates of tumor recurrence, distant metastasis and UM-related mortality were also evaluated. Results: Among the 147 patients with UM treated with plaque radiotherapy, 63 (43.2%) developed RR, with an incidence rate of 27.7/100 person-years. On a multivariate level, peripapillary location, tumor thickness, age, and radiation dose to the lens were the main predictors of RR development. The incidence rate of retinal detachment was 11.7/100 person-years, for rubeosis was 5.3/100 person-years, and for neovascular glaucoma was 4.2/100 person-years. Regarding tumor-related complications, the incidence rate for developing metastasis was 5.2/100 person-years and for UM-related mortality was 4.7/100 person-years. Local control was achieved in 94.6% of patients. Eight patients (5.4%) underwent secondary enucleation, which had an incidence rate of 2.3/100 person-years, due to RR complications in two patients and tumor recurrence in six patients. Conclusions: Treatment with 125I plaque radiotherapy has become the treatment of choice for patients with UM. However, this treatment modality is associated with development of local complications, namely radiation retinopathy and consequent increased loss of visual acuity. In this study, the development of RR was related to tumor thickness and location, patient age and the radiation dose to the lens.
Objectivos: Avaliar o desenvolvimento de retinopatia da radiação (RR), bem como os principais preditores do seu aparecimento nos doentes com melanoma da úvea (MU) submetidos a braquiterapia episcleral (BTE) no Centro de Referência Nacional de Onco-Oftalmologia. Métodos: Estudo retrospetivo que incluiu 147 doentes com MU tratados com 125I BTE no Centro de Referência Nacional entre Novembro de 2013 e Outubro de 2020. Foram analisados os principais fatores preditivos da Retinopatia da Radiação (RR) após BTE e calculadas as incidências e respetivas taxas de incidência. Foram também avaliadas as taxas de recorrência tumoral, metastização e mortalidade relacionada com o MU. Resultados: Entre os 147 doentes com MU tratados com BTE, 63 (43,2%) desenvolveram RR, objetivando-se uma taxa de incidência de 27,7/100 pessoas-ano. Com base numa análise multivariada, a localização peripapilar, a espessura do tumor, a idade e a dose de radiação ao cristalino foram os principais preditores do desenvolvimento da RR. A taxa de incidência de descolamento da retina foi de 11,7/100 pessoas-ano, a de rubeose foi de 5,3/100 pessoas-ano e a de glaucoma neovascular foi de 4,2/100 pessoas-ano. Relativamente às complicações relacionadas com o tumor, a taxa de incidência de metastização foi de 5,2/100 pessoas-ano e a de mortalidade relacionada com o MU foi de 4,7/100 pessoas-ano. O controlo local foi atingido em 94,6% dos doentes. Oito doentes (5,4%) foram submetidos a enucleação secundária, a qual teve uma taxa de incidência de 2,3/100 pessoas-ano, motivada por complicações da RR em dois doentes e por recorrência tumoral em seis doentes. Conclusões: O tratamento com 125I BTE tornou-se o tratamento de escolha para os doentes com MU. No entanto, esta modalidade terapêutica está associada ao desenvolvimento complicações locais, nomeadamente a retinopatia da radiação e consequente perda acrescida da acuidade visual. Neste estudo, o desenvolvimento de RR relacionou-se com a espessura e localização do tumor, a idade do doente e a dose de radiação ao cristalino.
Descrição: Trabalho Final do Mestrado Integrado em Medicina apresentado à Faculdade de Medicina
URI: https://hdl.handle.net/10316/98424
Direitos: openAccess
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