Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316/979
Title: Subsídios Psicopatológicos da Depressão Pós-Abortamento Provocado
Authors: Cardoso, Wilma Lúcia Castro Dinis 
Keywords: Psicologia Clínica
Issue Date: 1997
Abstract: A autora estuda a depressão pós-abortamento provocado, com base num conjunto de variáveis e com o objectivo de verificar se estas influenciam a presença ou não da depressão na mulher que pratica o abortamento. A um grupo de investigação de 120 elementos foi aplicado o "Beck Depression Inventory" e um questionário que serviu como roteiro da entrevista dirigida, específico para mulheres com abortamento provocado entre três meses a um ano após a sua prática. Ao Grupo de Controle - GI - 120 casos, de igual idade, profissão, estado civil, religião, c™r e escolaridade aplicou-se apenas o BDI. Estes grupos foram emparelhados e permitiram uma análise estatística da presença ou não da depressão nos dois grupos. Na análise dos resultados, tentou relacionar-se as diversas variáveis estudadas através da Análise Factorial, Análise de Regressão e Estatística Descritiva. Numa perspectiva psicodinâmica, foram analisados, igualmente, aspectos como Princípio de Realidade (PR), Ideal de Eu (IE), Narcisismo e Auto-Imagem (NA), e o paradoxo entre Afirmação (AS) e Negação (NS) do Sentimento de Culpa. Das conclus›es obtidas destaca-se: - a confirmação de que, independentemente da idade, escolaridade, religião, c™r, estado civil e profissão, as mulheres que praticam abortamento apresentam mais depressão do que aquelas que não o praticam; - o estado civil foi um factor de grande influência nesta prática, correlacionando com o BDI e com outras variáveis: . as solteiras apresentaram mais depressão do que as casadas; . as primeiras têm mais tendência para apresentar como motivo da prática o Ideal de Eu, enquanto que as casadas apresentam, o Princípio de Realidade, na sua maioria; - os sentimentos de culpa estão presentes nas mulheres que praticam o abortamente, sendo que as solteiras demonstram maior tendência para negação deste sentimento do que as casadas; - os abortamentos são mais frequentes entre as solteiras; - estas têm maior tendência para repetir o abortamento. Factores como c™r e escolaridade parecem influenciar pouco na presença da depressão pós-abortamento provocado. O BDI foi classificado a nível Moderado no GI, e Leve e Inexistente no GC, a confirmar que a depressão é mais frequente nas mulheres que praticaram o abortamento. A presença marcante do aspecto psicossocial foi um dado subjacente na temática desenvolvida.
URI: https://hdl.handle.net/10316/979
Rights: embargoedAccess
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