Cross-linking with laser excimer in keratoconus - prognostic factors

Abstract

Purpose: To evaluate which predictors contribute effectively towards the improvement of anatomic and functional results of keratoconus (KC) patients that underwent the Athens Protocol. Our goal is to match future treatment plans of eyes with identical characteristics to the ones who have been successfully treated.Methods: In this retrospective clinical study, we used data regarding 77 eyes of 73 patients who underwent the Athens Protocol. Corrected distance visual acuity (CDVA) obtained by Snellen charts and converted to logMAR, mean (Km), steep (K2) and maximum (Kmax) keratometry obtained by Pentacam or Orbscan, sphere, cylinder and spherical equivalent (SE), were evaluated preoperatively and at 6 months postoperatively.Results: preoperative CDVA was 0.38 ± 0.19 logMAR and improved with statistically significant (p<0.05) to 0.28 ± 0.20 logMAR; preoperative K2 was 52.27 ± 7.65 D and Kmax was 55.73 ± 4.84 D, and postoperatively both were statistically significant (p<0.05) reduced to 49.72 ± 3.90 D and 52.61 ± 4.45 D, respectively; preoperative mean K1 was 46.65 ± 3.68 D and reduced without statistically significant (p>0.05) to 46.20 ± 3.01 D. The mean sphere decreased from the preoperative value of -1.54 ± 2.82 D to -2.83 ± 2.55 D, the mean cylinder improved from the preoperative value of -2.87 ± 2.51 D to -2.08 ± 1.63 D and mean preoperative SE refraction worsened from the preoperative value of -2.93 ± 2.66 D to -3.84 ± 2.81 D. The analyses of potential predictors, such as thinnest, CCT, Km, age at date of surgery or SE planned for surgery, did not show statistically significant correlation with any of the different dependent variables, Kmax and CDVA.Conclusions: The observed changes in visual acuity, along with keratometric flattening and topographic regularization, suggested a postoperative improvement after the Athens protocol procedure. However, the potential predictors did not show statistically significant correlation with the outcomes, suggesting that other players take part in the response to cross-linking treatment of the cornea.

O objetivo deste estudo foi avaliar quais os preditores que contribuem para a melhoria dos resultados anatómicos e funcionais no pós-operatório em pacientes com queratocone e que tenham sido submetidos ao Protocolo de Atenas. Desta forma, pretende-se que no futuro seja possível planear os tratamentos para os olhos com características semelhantes aos que foram previamente tratados e que obtiveram bons resultados cirúrgicos.Foi feito um estudo clínico retrospetivo e os dados foram recolhidos de 77 olhos de 73 pacientes que foram submetidos ao Protocolo de Atenas. Acuidade visual corrigida (CDVA) avaliada segundo a tabela de Snellen, e posteriormente, convertida para logMAR, Km, K2 e Kmax obtidos após a avaliação por Pentacam ou Orbscan, esfera, cilindro e equivalente esférico (SE), foram avaliados no pré-operatório e aos 6 meses de pós-operatório.Houve melhoria da CDVA de 0.38 ± 0.19 logMAR para 0.28 ± 0.20 logMAR, com significância estatística (p<0.05); o K2 pré-operatório era 52.27 ± 7.65 D e o Kmax era 55.73 ± 4.84 D, no pós-operatório ambos reduziram com significância estatística (p<0.05) para 49.72 ± 3.90 D e 52.61 ± 4.45 D, respetivamente; o K1 pré-operatório era 46.65 ± 3.68 D e reduziu, sem significância estatística (p>0.05), para 46.20 ± 3.01 D. O valor médio da esfera diminuiu do valor pré-operatório -1.54 ± 2.82 D para -2.83 ± 2.55 D, o valor médio do cilindro melhorou do valor pré-operatório -2.87 ± 2.51 D para -2.08 ± 1.63 D; o valor medio pré-operatório do SE era -2.93 ± 2.66 D e diminui para -3.84 ± 2.81 D no pós-operatório. A análise das diferentes variáveis independentes (espessura, CCT, Km, idade à data da cirurgia ou SE planeado para cirurgia) não mostrou significância estatística na correlação com os outcomes Kmax e CDVA.Foi possível concluir que o Protocolo de Atenas contribuiu para uma melhoria significativa da acuidade visual e diminuição da queratometria. Apesar disto, os fatores preditores não mostraram correlação estatística significativa com a melhoria dos outcomes, o que sugere o envolvimento de outras variáveis na resposta ao cross-linking.