Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/10316/97703
Título: Ansiedade nos estudantes de Medicina versus estudantes de outros cursos na área da saúde em Coimbra
Outros títulos: Anxiety in medical students versus students of other health-realted courses in Coimbra
Autor: Sousa, Joana 
Orientador: Santiago, Luiz Miguel de Mendonça Soares
Palavras-chave: Ansiedade; Estudantes; Medicina; Saúde; Anxiety; Students; Medicine; Health
Data: 22-Nov-2019
Título da revista, periódico, livro ou evento: Ansiedade nos estudantes de Medicina versus estudantes de outros cursos na área da saúde em Coimbra
Local de edição ou do evento: Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra
Resumo: Background: Several studies show a high prevalence of mental health issues amongst medical students, namely anxiety and depression. There are few comparative studies and focused on anxiety. The main objective of this study is to compare the prevalence of anxiety symptoms in medical students and students attending other health related courses.Materials and methods: We conducted an observational transversal study, using an online, anonymous questionnaire, of voluntary filling. The questionnaire included a section based on sociodemographic characteristics, the Hospital Anxiety and Depression Scale (HADS) and the Generalized Anxiety Disorder-7 (GAD-7) anxiety self-evaluation scales, and a section about the students´ support means. It was shared with Faculty of Medicine, University of Coimbra (FMUC), Faculty of Pharmacy, University of Coimbra (FFUC), Nursing School of Coimbra (ESEnfC) and College of Health Technology of Coimbra (ESTeSC) students.Results: We verified that 82,2% of medical students and 91,4% of the other health related courses’ students, according to GAD-7 scale, have anxiety (mild, moderate or severe). According to HADS’ Anxiety subscale (HADS-A), 33,1% and 50,7% of medical students and other health related courses’ students, respectively, have clinically relevant levels of anxiety. Of the students with anxiety criteria, in the GAD-7 and HADS-A scales, 9,7% and 14,9%, respectively, are currently under professional care.Discussion: The high prevalence of anxiety symptoms, in both samples, can be explained by the use of non-randomized samples. Medical students seem to have less anxiety and depression symptoms than the other health-related courses’ students. These results may be explained by the smaller relative percentage of female students and students with few family and social support in the first sample.Conclusion: The implementation of measures to reduce anxiety levels in students is fundamental. There should be greater awareness of the importance of professional help seeking in order to ensure the physical and psychological well-being of these students.
Introdução: Diversos estudos apontam para uma elevada prevalência de perturbações do foro mental em estudantes de medicina, nomeadamente ansiedade e depressão. São poucos os estudos comparativos e focados na ansiedade. O objetivo principal deste estudo é comparar a prevalência de sintomas de ansiedade em estudantes de medicina e estudantes de outros cursos na área da saúde.Materiais e métodos: Realizámos um estudo observacional transversal, com recurso a um questionário online, anónimo, de preenchimento voluntário. O questionário incluía uma secção sobre características sociodemográficas, as escalas Hospital Anxiety and Depression Scale (HADS) e Generalized Anxiety Disorder-7 (GAD-7), de autoavaliação de ansiedade, e uma secção sobre formas de apoio. Foi divulgado aos estudantes da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra (FMUC), Faculdade de Farmácia da Universidade de Coimbra (FFUC), Escola Superior de Enfermagem de Coimbra (ESEnfC) e Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Coimbra (ESTeSC). Resultados: Verificámos que 82,2% dos estudantes de medicina e 91,4% dos estudantes dos restantes cursos da área da saúde têm, segundo a escala GAD-7, ansiedade (ligeira, moderada ou severa). Segundo a subescala Ansiedade da HADS (HADS-A) são 33,1% e 50,7% os estudantes de medicina e dos restantes cursos da área da saúde, respetivamente, com níveis clinicamente relevantes de ansiedade. Dos alunos com critérios de ansiedade, nas escalas GAD-7 e HADS-A, 9,7% e 14,9%, respetivamente, estão a ser acompanhados por um profissional de saúde. Discussão: A alta prevalência de sintomas de ansiedade, em ambas as amostras, pode ser explicada pelo uso de amostras não aleatórias. Os estudantes de medicina parecem ter menos sintomas de ansiedade e depressão do que os estudantes dos outros cursos na área da saúde. Estes resultados poderão ser explicados pela menor percentagem relativa de estudantes do sexo feminino e de estudantes com pouco apoio familiar e social na primeira amostra.Conclusão: É fundamental a implementação de medidas para a redução dos níveis de ansiedade dos estudantes. Deve haver uma consciencialização para a importância da procura de ajuda profissional de forma a garantir o seu bem-estar físico e psicológico.
Descrição: Trabalho Final do Mestrado Integrado em Medicina apresentado à Faculdade de Medicina
URI: https://hdl.handle.net/10316/97703
Direitos: openAccess
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