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Título: Teste diagnóstico antigénico rápido na detecção de amigdalite aguda por Streptococcus do Grupo A - análise dos resultados de população pediátrica da região centro de Portugal
Outros títulos: Rapid Antigenic Diagnostic Test in Group A Streptococcal Pharyngitis - Analysis of the results in a paediatric population from a central region of Portugal
Autor: Mendes, Nuno Miguel Carnim
Orientador: Miguéis, António Carlos Eva
Miguéis, Maria do Carmo Eva
Palavras-chave: Amigdalite aguda; Faringite aguda; Streptococcus do Grupo A; Amigdalite estreptocócica; Teste diagnóstico antigénico rápido; Acute tonsillitis; Acute pharyngitis; Group A Streptococcus; Children; Rapid antigen detection test
Data: 17-Jan-2020
Título da revista, periódico, livro ou evento: Teste diagnóstico antigénico rápido na detecção de amigdalite aguda por Streptococcus do Grupo A - análise dos resultados de população pediátrica da região centro de Portugal
Local de edição ou do evento: Faculdade de Medicina, Universidade de Coimbra, Portugal
Resumo: Introduction: Although being one of the most common paediatric pathologies, an international consensus still hasn’t been reached on how to approach and manage acute pharyngitis in children. In Portugal, the detection of Lancefield's group A streptococcus (GAS) – the most frequently responsible bacterial agent – in a throat swab, whether by rapid antigen detection test (RADT) or culture, indicates the need for antibiotic therapy. This study aims to compare GAS oropharyngeal infection prevalence with the existing literature and to verify the adequacy of the current clinical guidance standard.Methods: In a descriptive statistical study, we retrospectively analysed the results of all RADTs performed on patients admitted to the Paediatric Hospital Emergency Department of Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) with symptoms suggesting acute pharyngitis between January 1, 2013 and December 31, 2018 (n = 18336). We searched through 130 clinical files for complications, further visits to the emergency department and connections between symptoms and aetiology. The obtained information was compared, when possible, with the findings of other authors.Results: Our sample shows an average GAS infection prevalence of 33%, with a higher incidence than generally described in preschool children. Scarlatiniform rash and petechiae of the oral cavity showed a statistically significant correlation with streptococcal aetiology but further analysis showed that different signs and symptoms assume different weights in determining the causal agent depending on the patient’s age.Conclusions: In addition to the characterization of the performed RADT results and their comparison with the literature described panorama, the findings of this study suggest a more cautious approach to children under 3 years presenting with acute pharyngitis than the one recommended in various guidelines, thus preventing a significant number of cases of streptococcal origin from going unnoticed.Keywords: acute tonsillitis, acute pharyngitis, children, diagnosis, Group A Streptococcus, sore throat, rapid antigen detection test.
Introdução: Embora seja uma das patologias mais comuns na criança, a abordagem ao quadro clínico de amigdalite aguda não reúne consenso a nível internacional. Em Portugal, a detecção de Streptococcus haemolyticus do grupo A de Lancefield (SGA) em esfregaço da orofaringe – o agente bacteriano mais frequentemente responsável –, por teste diagnóstico antigénico rápido (TDAR) ou cultura, é indicação para o uso de antibioterapia. O presente estudo pretende comparar a prevalência de infecção orofaríngea com a literatura existente e também verificar a adequação da norma de orientação clínica (NOC) mais actual.Métodos: Analisámos, num estudo estatístico descritivo, de forma retrospectiva, os resultados de todos os TDAR realizados em doentes admitidos no Serviço de Urgência do Hospital Pediátrico do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra com sintomas sugestivos de amigdalite aguda entre 1 de Janeiro de 2013 e 31 de Dezembro de 2018 (n=18336). Foram consultados 130 processos clínicos em busca de complicações, retornos ao Serviço de Urgência e relações entre a sintomatologia e a etiologia. As informações obtidas foram comparadas, quando possível, com os achados de outros autores.Resultados: Obtivemos uma prevalência média de infecção orofaríngea por SGA de 33%, com uma incidência maior do que a geralmente descrita em crianças em idade pré-escolar. O exantema escarlatiniforme e as petéquias da cavidade oral mostraram uma correlação estatisticamente significativa com a etiologia bacteriana mas a análise mostrou que os diferentes sinais e sintomas assumem pesos distintos na determinação do agente causal consoante a faixa etária do doente.Conclusão: Além da caracterização dos resultados dos TDAR realizados e sua comparação com o panorama descrito na literatura, os achados deste estudo sugerem uma abordagem mais cautelosa à criança com menos de 3 anos com quadro de amigdalite aguda do que a preconizada pela NOC, que previna a não detecção de uma quantidade significativa de casos de origem estreptocócica.Palavras-chave: tonsilite aguda, faringite aguda, amigdalite aguda, amigdalite estreptocócica, teste diagnóstico antigénico rápido, Streptococcus do Grupo A, pediatria, diagnóstico.
Descrição: Trabalho Final do Mestrado Integrado em Medicina apresentado à Faculdade de Medicina
URI: https://hdl.handle.net/10316/97668
Direitos: embargoedAccess
Aparece nas coleções:UC - Dissertações de Mestrado

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