Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/10316/96514
Título: Sleep-wake patterns and insomnia symptoms on the first COVID-19 pandemic wave in Portugal
Outros títulos: Padrões de sono-vigília e sintomas de insónia durante a primeira vaga da pandemia COVID-19 em Portugal
Autor: Araújo, Carolina Lopes
Orientador: Gomes, Ana Cardoso Allen
Palavras-chave: COVID-19; Insónia; ISI; Horários de sono-vigília; Qualidade de sono; COVID-19; Insomnia; ISI; Sleep-wake schedules; Sleep quality
Data: 27-Jul-2021
Título da revista, periódico, livro ou evento: Sleep-wake patterns and insomnia symptoms on the first COVID-19 pandemic wave in Portugal
Local de edição ou do evento: Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade de Coimbra
Resumo: Esta investigação focou-se no impacto da pandemia COVID-19 no sono da população portuguesa, durante a primeira vaga. O objetivo foi examinar os horários de sono, durações, qualidade, sintomas de insónia e variáveis relacionadas, após o primeiro confinamento. Uma amostra final de 1079 participantes de ambos os sexos (18≤idade≤86) respondeu durante junho/julho de 2020 a um inquérito on-line abrangendo padrões de sono, o Índice de Gravidade da Insônia (ISI) e a Escala Básica de Sintomas de Insônia e Qualidade do Sono (BaSIQS). Foram recolhidas informações sociodemográficas, sobre saúde, contexto familiar/doméstico e pandémico. Desta amostra global, uma subamostra (n=410) foi extraída e comparada com uma subamostra equivalente selecionada de uma amostra mais abrangente recolhida em 2017. Os dados foram submetidos a análise estatística com o IBM-SPSS. Os resultados sugerem que os horários de sono-vigília se deslocaram para mais tarde à semana, diminuindo o jet lag social e o padrão de restrição-extensão. À semana, o tempo na cama mostrou algum aumento de 2017 para 2020. Os sintomas de insónia clinicamente significativa (pontuação na ISI) foram reportados por 18.3% dos participantes de 2020. Como possível explicação, quando as pessoas trabalham/estudam em casa, têm maior flexibilidade para definir a sua rotina e horários de sono-vigília. Por um lado, podem respeitar seu ritmo biológico endógeno, o que pode ser um fator protetor para o sono. Por outro lado, tal pode ser um fator de risco para o agravamento ou desenvolvimento da insónia, ao permitir comportamentos como ficar mais tempo na cama sem dormir. O presente trabalho revelou também que o impacto da pandemia COVID-19 sobre o sono pode ser bastante diferenciado: boa parte dos inquiridos sentiu piorias, mas também houve melhorias. A melhoria, manutenção ou pioria do sono parece relacionar-se com características sociodemográficas e contextos familiares, domésticos ou laborais específicos durante a pandemia.
This research focused on the impact of the COVID-19 pandemic on the sleep of the Portuguese population, first wave. We aimed to inspect the sleep schedules, durations, quality, insomnia symptoms, and related variables, after the first lock-down. During June and July 2020, a final sample of 1079 participants from both sexes (18≤years old≤86) answered on-line questions regarding sleep patterns together with the Insomnia Severity Index (ISI) and the Basic Scale on Insomnia Symptoms and Quality of Sleep (BaSIQS). Sociodemographic-information, basic health, family/domestic and pandemic circumstances were also collected. From this large sample, a subsample (n=410) was also extracted and compared with an equivalent subsample selected from a larger one collected in 2017. Statistical analyses were performed using IBM-SPSS. Results suggest that sleep-wake schedules shifted to later hours during the week, decreasing the social jet lag, and the restriction-extension pattern. Time in bed on weeknights increased comparing 2017 and 2020 subsamples. Clinically relevant insomnia symptoms (as suggested by the ISI score) achieved a prevalence of 18.3% in 2020. As a possible explanation, when people work and study from home, they have greater flexibility in defining their routine and sleep-wake schedules. Thus, on the one hand, they can follow their natural biological rhythm, which can be a protective factor for sleep. On the other hand, it can be a risk factor for the aggravation or development of insomnia, as it allows to adopt counterproductive behaviors like more time in bed without sleep. The present research also reveals that the subjective impact of COVID-19 pandemic on sleep may be variable: although a significant portion of people reports poorer sleep, there are also sleep improvements. The experience of improvement, worsening or maintenance of sleep patterns seems to be related to sociodemographic characteristics and specific domestic/family and occupational contexts during the pandemic.
Descrição: Dissertação de Mestrado Integrado em Psicologia apresentada à Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação
URI: https://hdl.handle.net/10316/96514
Direitos: embargoedAccess
Aparece nas coleções:FPCEUC - Teses de Mestrado
UC - Dissertações de Mestrado

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