Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/10316/94817
Título: Insights on children sleep patterns during the second decade of the 21st century: studies based in Portuguese school-age children data
Outros títulos: Estudos em torno dos padrões de sono de crianças portuguesas em idade escolar na segunda década do século XXI
Autor: Clara, Maria Inês Santos
Orientador: Gomes, Ana Cardoso Allen
Palavras-chave: horários e durações de sono; atraso de fase do sono; crianças em idade escolar e pré-escolar; horários escolares; problemas de sono; sleep schedules and durations; sleep phase delay; pre and primary school children; school start-times; sleep disturbances
Data: 26-Jul-2019
Projeto: info:eu-repo/grantAgreement/FCT/5876-PPCDTI/120003/PT 
Título da revista, periódico, livro ou evento: Insights on children sleep patterns during the second decade of the 21st century: studies based in Portuguese school-age children data
Local de edição ou do evento: Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade de Coimbra
Resumo: [Introdução] A presente dissertação consiste em dois estudos sobre padrões de sono em crianças, com base em amostras recolhidas em agrupamentos da escola portugueses, nesta segunda década do século XXI. No Estudo 1, o objetivo principal foi examinar durações, horários e o deslocamento de fase de sono em crianças em idade escolar e pré-escolar. O Estudo 2 teve como principal objetivo investigar as diferenças dos padrões de sono-vigília, entre 1996 e 2016, de crianças a frequentar a escola primária. [Métodos] Os dados foram recolhidos, para ambos os estudos, através de questionários baseados em relatos parentais: o Estudo 1 incidiu em 3155 crianças cujos pais responderam ao QCTC, enquanto o Estudo 2 incluiu 666 crianças a frequentar o terceiro e quarto anos do ensino básico e utilizou o QSVC. [Resultados] No que concerne ao Estudo 1, verificou-se que, com o aumentar da idade e do ano de escolaridade, as horas de deitar e de início do sono tornam-se mais tardias, tanto em dias de escola como em dias livres. Encontraram-se, de igual forma, horas de acordar mais tardias em dias livres. Por outro lado, em dias de escola, verificou-se uma antecipação progressiva das horas de acordar, impostas pelos horários escolares. Verificou-se também uma redução progressiva na duração de sono em noites de escola à medida que o ano de escolaridade aumentava. Ao longo do desenvolvimento, encontraram-se pontos médios de sono gradualmente mais tardios, bem como maiores padrões de restrição-extensão e social jetlag. No que diz respeito ao Estudo 2, embora não se tivessem verificado diferenças estatisticamente significativas entre os dois pontos temporais em relação às durações médias de sono, o número de crianças a dormir o número recomendado de horas diminuiu desde 1996. Em 2016 verificou-se um avanço das horas de acordar, à medida que as crianças se tornam mais velhas. As dificuldades em adormecer sozinho e readormecer, bem como o medo do escuro, precisar de luzes ou da presença dos pais para adormecer foram mais elevadas em 2016 quando comparadas com 1996. [Conclusão] O Estudo 1 permitiu concluir que, em dias livres, o deslocamento das horas de deitar e acordar para horários mais tardios começa numa idade precoce, pelo que alterar os horários escolares poderá ajustar as exigências sociais aos ritmos biológicos das crianças. O Estudo 2 permitiu concluir que, em média, os horários e durações de sono não parecem ter alterado entre 1996 e 2016, apesar de um número mais elevado de crianças se encontrar a dormir menos em 2016. Os problemas relacionados com o início do sono aumentaram desde 1996 até 2016, provavelmente devido a práticas parentais que impedem as crianças de aprenderem a adormecer independentemente.
[Introduction] The current dissertation comprises two studies regarding the sleep-wake patterns of children, based on samples collected in Portuguese “school clusters” on the second decade of the 21st century. Study 1 aimed to examine sleep durations, schedules and sleep phase shift in preschool and school age children. The objective of Study 2 was to investigate sleep-wake patterns differences of primary school-age children between 1996 and 2016. [Methods] Data was obtained by parent-report questionnaires: Study 1 included 3155 children aged 4-to-11 years old whose parents responded to QCTC, while Study 2 involved 666 children attending 3rd and 4th grades of basic education and resorted to QSVC. [Results] In Study 1, as children grow older and school-grade level increases, we found later bedtimes and sleep onsets on both school and free-days; and later wake-times only on free-days. By contrast, wake-times were progressively earlier, imposed by school start-times. There was a progressive reduction in the amount of sleep on school-nights as grade level increased. Greater social jetlag, later midpoint of sleep and higher restriction-extension patterns were found across development. Regarding study 2, there were no statistically significant differences between the two time points regarding average sleep duration. However, the number of children sleeping the recommended number of hours decreased since 1996. Wake-times on free-days as children got older became earlier on 2016. Difficulties on settling to sleep alone and returning back to sleep, as well as fearing the dark and needing lights on or parents’ presence in order to fall asleep increased in 2016 when compared to 1996. [Conclusion] Study 1 led to the conclusion that the displacement of bed and wake-times for later hours on free-days starts at an early age, and thus changing early school start-times could adjust social demands to the biological rhythm of children. Study 2 found that sleep timing and duration did not change on average between 1996 and 2016, albeit more children were sleeping less in 2016 when compared to 1996. Sleep onset-related disturbances increased from 1996 to 2016, most likely due to changes in parental practices that prevent children from learning to fall asleep independently.
Descrição: Dissertação de Mestrado Integrado em Psicologia apresentada à Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação
URI: https://hdl.handle.net/10316/94817
Direitos: openAccess
Aparece nas coleções:FPCEUC - Teses de Mestrado
UC - Dissertações de Mestrado

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