Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/10316/92929
Título: Ocorrência de AFB1 em cereais de pequeno-almoço e avaliação da exposição da população portuguesa
Outros títulos: Occurrence of AFB1 in breakfast cereals and exposure assessment of the portuguese population
Autor: Cordeiro, Sara Susana Travassos
Orientador: Pena, Angelina Lopes Simões
Duarte, Sofia Alexandra Giestas Cancela
Palavras-chave: Aflatoxina; Aflatoxina B1; Cereais de pequeno-almoço; Exposição; Aflatoxin; Aflatoxin B1; Breakfast cereals; Exposure
Data: 10-Dez-2020
Título da revista, periódico, livro ou evento: Ocorrência de AFB1 em cereais de pequeno-almoço e avaliação da exposição da população portuguesa
Local de edição ou do evento: Faculdade de Farmácia da Universidade de Coimbra e Escola Universitária Vasco da Gama
Resumo: As micotoxinas são metabolitos secundários dos fungos, sendo uma das mais importantes, devido ao seu potencial carcinogénico (Grupo 1 IARC) as aflatoxinas. Estas são produzidas por fungos do género Aspergillus, nomeadamente pelas espécies A. flavus e A. parasiticus. De entre as várias Aflatoxinas conhecidas, a Aflatoxina B1 é a mais comum e a mais preocupante para a saúde, pois é considerada hepatotóxica, hepatocarcinogénica, teratogénica e mutagénica. Entre outros alimentos, as Aflatoxinas encontram-se em cereais, inclusivamente, nos produtos transformados à base de cereais, como os cereais de pequeno-almoço pela elevada resistência aos processos tecnológicos alimentares. Sendo estes produtos consumidos por todos os grupos etários, mas na sua maioria por crianças e adolescentes, torna-se importante a monitorização destes alimentos em relação às micotoxinas. O presente estudo pretende determinar a ocorrência de AFB1 em cereais de pequeno-almoço em Portugal e consequentemente a avaliação da exposição da população portuguesa. Para a determinação do teor de AFB1 nas amostras, utilizou-se o imunoensaio enzimático RIDASCREEN® Aflatoxin B1 30/15 (R-Biopharm, Alemanha) com o limite de deteção (LOD) de 1 µ/Kg (ppb). Os resultados obtidos revelaram uma baixa incidência, mas considerando o teor de AFB1 determinado, 7,6 µ/Kg, foi estimada uma elevada exposição no caso da amostra positiva, principalmente no caso das crianças, assumindo valores que excedem os limites estabelecidos pela União Europeia e considerando a comparação com estudos obtidos. Concluiu-se que quanto menor é o grupo etário, maior é o risco de exposição a AFB1, sobretudo, quanto menor for a idade da criança. Neste seguimento, face às caraterísticas da AFB1, acompanhando a evolução dos hábitos alimentares e o efeito das alterações climáticas torna-se importante a continuidade destes estudos.
Mycotoxins are secondary metabolites of fungi, one of the most important ones are aflatoxins, due to their carcinogenic potential (Grupo 1 IARC). These are produced by fungi of the genus Aspergillus, namely by the species A. flavus and A. parasiticus. Among the many known Aflatoxins, Aflatoxin B1 is the most common and the most worrying for health, as it is considered hepatotoxic, hepatocarcinogenic, teratogenic and mutagenic. Among other foods, Aflatoxins are found in cereals, including products processed from cereals, such as breakfast cereals due to their high resistance to technological food processes. Since these products are consumed by all age groups, but mostly by children and adolescents, it is important to monitor these foods for mycotoxins.The present study aims to determine the occurrence of AFB1 in breakfast cereals in Portugal and, consequently, to assess the exposure of the portuguese population. To determine the AFB1 content in the samples, the RIDASCREEN® Aflatoxin B1 30/15 enzyme immunoassay (R-Biopharm, Germany) was used with a detection limit (LOD) of 1 µ / Kg (ppb). The results obtained revealed a low incidence, but considering the determined AFB1 content, 7.6 µ / Kg, a high exposure was estimated in the case of the positive sample, mainly in the case of children, assuming values that exceed the limits established by the European Union and when compared to studies obtained. It was concluded that the younger the age group is, the higher the risk of exposure to AFB1. In addition, in view of the characteristics of AFB1, following the evolution of eating habits and the effect of climate change, it is important to continue these studies.
Descrição: Dissertação de Mestrado em Segurança Alimentar apresentada à Faculdade de Farmácia
URI: https://hdl.handle.net/10316/92929
Direitos: embargoedAccess
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