Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316/912
Title: A doença de Alois Alzheimer.
Authors: Santana, Maria Isabel Jacinto 
Orientador: Cunha, Luís Augusto de Salgueiro e
Oliveira, Catarina Isabel Neno Resende de
Keywords: Neuropsiquiatria
Issue Date: 1999
Citation: A doença de Alois Alzheimer. 1 vol., Coimbra, ed. aut., 1999.
Abstract: A Doença de Alzheimer é clinicamente heterogénea, uma heterogeneidade manifesta pela grande variação na idade de início da doença, da sua expressão clínica e perfil evolutivo. Uma heterogeneidade equivalente tem sido demonstrada nos domínios bioquímico e genético. A legitimidade para a definição de sub-grupos clínicos da doença a partir dos elementos de heterogeneidade clínica é bem mais controversa. Trata-se no entanto de uma hipótese atractiva pela relevância que pode vir a ter no entendimento da etiopatogenia, evolução, prognóstico e, eventualmente, no tratamento dos doentes. Neste trabalho de investigação testámos esta hipótese, estudando, numa mesma população e com vários instrumentos, todos os eventuais factores de heterogeneidade. Com base na identificação de associações sindromáticas preferenciais e estáveis, verificámos a sua relevância no prognóstico e na segregação de perfis bioquímicos específicos e, assim, o seu valor como determinantes de sub-grupos clínicos da doença. Complementarmente, no domínio bioquímico, investigámos mecanismos e/ou hipóteses etiopatogénicas que, para além da sua importância na fisiopatologia da doença, se relacionam intimamente com a questão da heterogeneidade - o sistema colinérgico, e as hipóteses membranar e do stress oxidativo. Em relação a todos os factores major de heterogeneidade estudados - formas precoces vs. tardias, formas familiares vs. esporádicas e variantes neuropsicológicas, psicopatológicas e com manifestações extrapiramidais - confirmaram-se alguns dos aspectos mais vezes propostos para suportar a sua individualização como sub-grupos clínicos da doença. No entanto, a sua irrelevância na determinação do prognóstico funcional e vital da população estudada e a sua quase genérica ausência de ressonância nos indicadores biológicos investigados - as enzimas colinérgicas, a fluidez membranar e os mecanismos pro e anti-oxidantes, levam-nos a concluir que estaremos em presença, não de verdadeiros sub-gupos da doença, mas sim de simples variantes clínicas de uma doença heterogénea. A metodologia adoptada na investigação da vertente clínica, nomeadamente ao estudo longitudinal da população, permitiu-nos ainda caracterizar e comparar os instrumentos de avaliação - escalas - utilizados, e identificar preditores de prognóstico. De igual modo, o desenvolvimento de alguns aspectos particulares do estudo bioquímico, confirmou e permitiu objectivar o envolvimento dos mecanismos estudados na fisiopatologia da doença.
URI: https://hdl.handle.net/10316/912
Rights: embargoedAccess
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