Please use this identifier to cite or link to this item:
https://hdl.handle.net/10316/91123
DC Field | Value | Language |
---|---|---|
dc.contributor.author | Branco, Sérgio Dias | - |
dc.date.accessioned | 2020-10-04T16:27:00Z | - |
dc.date.available | 2020-10-04T16:27:00Z | - |
dc.date.issued | 2020 | - |
dc.identifier.issn | 2184-1284 | pt |
dc.identifier.uri | https://hdl.handle.net/10316/91123 | - |
dc.description.abstract | Este artigo analisa a obra do cineasta documental Silas Tiny, nascido em São Tomé e Príncipe, salientando a sua importância no modo como examina criticamente o período do poder colonial português sobre regiões africanas que se libertaram dessa dominação após o 25 de abril de 1974. O argumento principal que emerge da análise das suas duas longa-metragens é o de que o seu cinema documental se constrói a partir de imagens-dialécticas, no sentido que lhe é dado por Walter Benjamin e o seu pensamento crítico. A questão que ocupa Tiny é a da superação da relação temporal entre passado e presente por uma relação dialética entre o que foi (o outrora) e o que é (o agora). Bafatá, na Guiné-Bissau, é filmada pelo realizador em “Bafatá Filme Clube” (2012) como uma cidade-fantasma, povoada por espectros e aparições de defuntos num local à beira da extinção. O cinema é desta forma assumido como arte espectral que liga o presente ao passado, unindo a memória à ruína. Na obra seguinte, “O Canto do Ossobó” (2017), Tiny lida com as suas raízes pessoais. É, em simultâneo, um reencontro com São Tomé e um encontro com a sua história-ou talvez seja um encontro com esse lugar e um reencontro com a sua história. Este filme visa descobrir e preservar reminiscências, aquilo que lembra o passado, aquilo que o pode conservar na memória, mas sempre de forma incompleta e indefinida. | pt |
dc.language.iso | por | pt |
dc.publisher | Associação Portuguesa de Ciências da Comunicação | pt |
dc.rights | openAccess | pt |
dc.subject | Cinema | pt |
dc.subject | São Tomé e Príncipe | pt |
dc.subject | Pós-colonialismo | pt |
dc.title | O Agora de Outrora: O Cinema de Silas Tiny | pt |
dc.type | article | - |
degois.publication.firstPage | 171 | pt |
degois.publication.lastPage | 178 | pt |
degois.publication.location | Lisboa | pt |
degois.publication.title | Vista: Revista de Cultura Visual | pt |
dc.relation.publisherversion | http://vista.sopcom.pt/ficheiros/20200630-9_o_agora_de_outrora_o_cinema_de_silas_tiny.pdf | pt |
dc.peerreviewed | yes | pt |
degois.publication.volume | 6 | pt |
dc.date.embargo | 2020-01-01 | * |
uc.date.periodoEmbargo | 0 | pt |
item.fulltext | Com Texto completo | - |
item.openairecristype | http://purl.org/coar/resource_type/c_18cf | - |
item.grantfulltext | open | - |
item.languageiso639-1 | pt | - |
item.openairetype | article | - |
item.cerifentitytype | Publications | - |
crisitem.author.researchunit | CEIS20 - Centre of 20th Century Interdisciplinary Studies | - |
crisitem.author.orcid | 0000-0003-2444-9905 | - |
Appears in Collections: | FLUC Secção de Artes - Artigos em Revistas Nacionais |
Files in This Item:
File | Description | Size | Format | |
---|---|---|---|---|
2020_Agora.Outrora.pdf | 383.67 kB | Adobe PDF | View/Open |
Page view(s)
204
checked on Sep 10, 2024
Download(s)
71
checked on Sep 10, 2024
Google ScholarTM
Check
Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.