Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/10316/90084
Título: Corticoterapia intravítrea nas uveítes
Outros títulos: Intravitreal corticotherapy in uveitis
Autor: Lima, Joana Drumond Cosme Mendonça
Orientador: Canha, Catarina Maria Pinelo Esteves
Proença, Rui Daniel Mateus Barreiros
Palavras-chave: Uveítes; Edema Macular; Acuidade Visual; Corticosteróides Intravítreos; Uveitis; Macular Edema; Visual Acuity; Intravitreal Corticosteroids
Data: 13-Jun-2019
Título da revista, periódico, livro ou evento: Corticoterapia intravítrea nas uveítes
Local de edição ou do evento: Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra (FMUC)
Resumo: Introduction: Uveitis is an inflammatory eye condition associated with significant visual lossthat affects a large part of the young and working age population, leading to absenteeism fromwork and a significant drop in productivity, with a strong impact on the quality of life. The maincause of impaired vision in posterior uveitis is macular edema. Despite the development ofnew immunosuppressants, corticosteroids remain the mainstay for non-infectious uveitistherapy. However, its use, both systemic and ocular, is still incapable of achieving therapeuticconcentrations in the posterior segment and there are risks associated, so local alternativetreatments are needed. The intravitreal route, via injections or prolonged-release systems, hasbeen increasingly used.Objectives: The aim is to develop an updated compilation of the existing evidence on thetreatment of uveitis, with a greater focus on intravitreal corticotherapy, discussing the efficacyand safety compared to conventional therapy.Material and Methods: A bibliographic research was conducted predominantly in the PubMedsearch database, combining the terms "uveitis", "corticosteroid therapy" and "intravitrealsteroids". Additional research was performed using Embase and Cochrane Library. Preferencewas given to the literature published in the last 10 years, and the articles were selected basedon their thematic suitability, impact factor of the source of the publication, number of citationsand edition in English, Portuguese or Spanish.Results: The treatment of non-infectious posterior uveitis has developed in the last decade.Injections, injectables and prolonged-release systems of corticosteroids placed in the vitreouscavity are the most debated modalities because they demonstrate stabilization or improvementof visual acuity and reduction of the mean macular thickness, with a slight decrease ininflammatory activity. Although both had smaller side effects compared to standard therapy,the slow-release devices had a better safety profile. The most common adverse eventsincluded an increase in intraocular pressure and cataract formation.Conclusion: Intravitreal corticotherapy has demonstrated a key role in uveitis, namely byimplants and injectables. The slow-release dexamethasone implant seems to represent themost favorable option; however, the most effective route of administration still remains underdiscussion.
Introdução: As uveítes constituem uma patologia ocular inflamatória associada a perda visualsignificativa e que afeta grande parte da população jovem e em idade ativa, conduzindo aoabsentismo laboral e quebra significativa da produtividade, com forte impacto na qualidade devida. A principal causa da diminuição da visão nas uveítes posteriores é o edema macular.Apesar do desenvolvimento de novos imunossupressores, os corticosteróides mantêm-se abase da terapêutica das uveítes não infeciosas. Contudo, a sua utilização, tanto sistémicacomo ocular, não permite atingir concentrações terapêuticas no segmento posterior e temriscos, pelo que são necessários tratamentos alternativos locais. A via intravítrea, por meio deinjeções ou sistemas de libertação prolongada, tem vindo a ser cada vez mais utilizada.Objetivos: Pretende-se elaborar uma compilação atualizada das evidências existentes sobreo tratamento das uveítes, com maior enfoque na corticoterapia intravítrea, discutindo-se a suaeficácia e segurança comparativamente à terapêutica convencional.Material e Métodos: Foi realizada uma pesquisa bibliográfica predominantemente no motorde busca PubMed, combinando os termos “uveitis”, “corticosteroid therapy” e “intravitrealsteroids”. Pesquisas adicionais foram efetuadas com o recurso à Embase e Cochrane Library.Deu-se preferência à literatura publicada nos últimos 10 anos, tendo-se procedido à seleçãodos artigos com base na adequabilidade temática, fator de impacto da fonte da publicação,número de citações e edição em inglês, português ou espanhol.Resultados: O tratamento das uveítes posteriores não infeciosas sofreu uma evolução naúltima década. As injeções, os injetáveis e os sistemas de libertação prolongada decorticosteróides colocados na cavidade vítrea são as modalidades mais debatidas pordemonstrarem a estabilização ou melhoria da acuidade visual e a diminuição da espessuramacular média, com ligeiro decréscimo da atividade inflamatória. Embora ambos tenhamapresentado menos efeitos colaterais comparativamente com a terapêutica standard, osdispositivos de libertação lenta apresentaram melhor perfil de segurança. Os eventosadversos mais registados foram o aumento da pressão intraocular e a formação de catarata.Conclusão: A corticoterapia intravítrea tem demonstrado um papel fundamental nas uveítes,nomeadamente na forma de implantes e de injetáveis. O implante de libertação lenta dedexametasona parece representar a opção mais favorável; contudo, a via mais eficaz deadministração permanece ainda matéria de debate.
Descrição: Trabalho Final do Mestrado Integrado em Medicina apresentado à Faculdade de Medicina
URI: https://hdl.handle.net/10316/90084
Direitos: openAccess
Aparece nas coleções:UC - Dissertações de Mestrado

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