Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/10316/89808
Título: A Economia Criativa em Portugal: Um Estudo para os Municípios Portugueses
Outros títulos: Creative Economy in Portugal: A Study for the Portuguese Municipalities
Autor: Rebolho, José Miguel da Cunha Direito
Orientador: Ramos, Pedro Miguel Girão Nogueira
Palavras-chave: Economia Criativa em Portugal; Tolerância; Talento; Urbanização e Mercado de Trabalho; Municípios; Creative Economy in Portugal; Tolerance; Talent; Urbanization and Labour Market; Municipalities
Data: 19-Set-2019
Título da revista, periódico, livro ou evento: A Economia Criativa em Portugal: Um Estudo para os Municípios Portugueses
Local de edição ou do evento: Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra
Resumo: For several years, the creative class’s role in economies has been neglected by economists, regardless of its established presence in sociological consciousness. Based on this concept, we conducted a brief but wide-ranging review of the current literature to understand how this class has been growing worldwide. After exploring contributions of Richard Florida (Florida, 2005 and 2012), Sara Cruz (Cruz, 2014), and DINÂMIA'CET - IUL group (Rato, Costa, & Vasconcelos, 2010), we noticed that while there are several regional studies for large urban centres and countries such as the United States, some regions of Portugal remain poorly analysed and unexplored. Gathering from a wide range of sources, we set out to build an index to look briefly at the Creative Economy in 308 Portuguese municipalities, 25 NUTS III, 7 NUTS II and 3 NUTS I, always considering them in relation to the wider context of the country in 2017. Using three measurement pillars (Tolerance, Talent, and Urbanization and the Labour Market), with each of them based on three specific indicators, we built a composite index of regional creativity, which we named Creativity Index. In terms of our methodological approach, we mainly used data from the National Statistics (Instituto Nacional de Estatística). In order to reduce absolute values to comparable ones, excluding issues associated with the units in which the indicators are expressed, we used the min-Max process. Such analysis allowed us to build a Creativity Index based on the arithmetic mean of the values given out by the three pillars, which then constituted the basis of our creativity ranking for Portuguese municipalities. On the credit side, the municipalities of Lisbon and the Algarve, as well as Porto and Coimbra, have shown a high and consolidated creative potential. On the debit side, we see municipalities from “Alto Alentejo” and “Interior Norte” with Barrancos standing at the bottom of the table. These municipalities, conversely, have shown reduced creative potential.
Durante vários anos, o papel da classe criativa nas economias foi descurado por parte dos economistas, apesar de estar já bem patente na consciência sociológica. Partindo desta ideia, fizemos uma breve (mas abrangente) revisão da literatura, com o objetivo de perceber de que modo estaria a crescer esta classe no mundo. Após explorarmos os contributos de Richard Florida (Florida, 2005 e 2012), de Sara Cruz (Cruz S. C., 2014) e do grupo DINÂMIA’CET – IUL (Rato, Costa, & Vasconcelos, 2010), percebemos que existem vários estudos regionais para os grandes centros urbanos, e para países como os Estados Unidos da América, sendo as regiões de Portugal ainda pouco analisadas e exploradas. Assim, reunindo várias referências, propusemo-nos a construir um índice e a olhar brevemente para a Economia Criativa nos 308 municípios portugueses, nas 25 NUTS III, nas 7 NUTS II e nas 3 NUTS I, sem esquecer o contexto geral de Portugal como um todo, para o ano de 2017. Através da utilização de três pilares de mensuração (Tolerância, Talento e Urbanização e Mercado de Trabalho), baseados, cada um, em três indicadores específicos, construímos um índice compósito de criatividade regional, o qual denominámos como Índice de Criatividade. Na nossa abordagem metodológica, utilizámos maioritariamente dados do Instituto Nacional de Estatística, trabalhados com recurso ao processo min-Max, de modo a reduzirmos os valores absolutos a valores comparáveis, excluindo problemas associados às unidades em que os indicadores estão expressos. Esta análise tornou exequível a construção de um Índice de Criatividade assente na média aritmética dos valores dos três pilares. Feito isto, foi-nos possível criar um ranking da criatividade dos municípios portugueses. São de salientar, pela positiva, os concelhos da região de Lisboa e da região do Algarve, assim como o Porto e Coimbra, que apresentam elevados (e consolidados) potenciais criativos. Pela negativa, encontrámos concelhos do Alto Alentejo e do Interior Norte, destacando-se Barrancos que se situa no último lugar da nossa tabela. Estes municípios, por oposição, têm reduzidos potenciais criativos.
Descrição: Trabalho de Projeto do Mestrado em Economia apresentado à Faculdade de Economia
URI: https://hdl.handle.net/10316/89808
Direitos: openAccess
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