Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316/89763
Title: Infertilidade e patologia tubária
Other Titles: Infertility and tubal pathology
Authors: Pais, Cristina Maria Gomes
Orientador: Subtil, Simone Filipa Carrasqueira
Keywords: Infertilidade feminina; Patologia tubária; Doença inflamatória pélvica; Salpingite; Infeções por chlamydia; Female infertility; Fallopian tube disease; Pelvic inflammatory disease; Salpingitis; Chlamydia infections
Issue Date: 8-Jan-2019
Serial title, monograph or event: Infertilidade e patologia tubária
Place of publication or event: Serviço de ginecologia do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra; Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra.
Abstract: A infertilidade define-se como a incapacidade de obter uma gravidez após 12 meses de relações sexuais regulares e desprotegidas, sendo que a causa mais comum de infertilidade feminina é a patologia tubária. Quando uma patologia compromete o normal funcionamento das trompas provocando infertilidade, designamos este fenómeno por fator tubário da infertilidade, que é responsável por cerca de 25% a 35% de todos os casos de infertilidade feminina. Os determinantes etiológicos do fator tubário da infertilidade podem ser adquiridos, como as infeções, endometriose, trauma cirúrgico, pólipos ou miomas, ou podem ser congénitos, como a agenesia ou duplicação tubária.O diagnóstico de infertilidade feminina deve iniciar-se com a realização da história clínica e exame físico completo. Os métodos de diagnóstico mais utilizados atualmente são a ecografia endovaginal, a histerossalpingografia, a histerossonografia contrastada, a laparoscopia com prova de cromotubação e a salpingografia seletiva.As abordagens terapêuticas que se têm vindo a desenvolver englobam tanto procedimentos cirúrgicos como a procriação medicamente assistida, nomeadamente a fertilização in vitro.Ao longo das últimas décadas avanços científicos significativos têm sido alcançados, nomeadamente no que concerne ao fator tubário da infertilidade, embora ainda não sejam totalmente conhecidos os mecanismos subjacentes à patogenicidade de alguns fatores etiológicos. É ainda necessário apurar a eficácia de alguns procedimentos terapêuticos utilizados para tratar mulheres com fator tubário da infertilidade e as suas possíveis implicações futuras na gravidez. Desta forma, torna-se necessário compreender a sua epidemiologia, etiologia e fisiopatologia, assim como determinar quais são os métodos de diagnóstico mais adequados e quais as abordagens terapêuticas existentes atualmente.
Infertility is defined as the inability of achieving a pregnancy after 12 months of regular and unprotected intercourse. The most common cause of female infertility is associated to the pathology of the fallopian tubes. When a pathology compromises the normal functioning of the tubes causing infertility, we name such phenomenon by tubal factor infertility which is responsible for about 25% to 35% of all the cases of female infertility.The several etiologies of tubal factor infertility can be acquired, such as infections, endometriosis, surgical trauma, polyps or myomas, or they may be congenital, such as agenesis or tubal duplication.The diagnosis of female infertility should begin with a clinical history and a complete physical examination. Currently the most common used diagnosis procedures are the endovaginal ultrasonography, hysterosalpingography, hysterosalpingo contrast sonography, laparoscopy with chromopertubation and selective salpingography.The therapeutic approaches that have been developed include both surgical procedures such as medically assisted procreation, namely in vitro fertilization.For the last decades, significant scientific advances have been achieved, namely concerning tubal factor infertility, although the mechanisms underlying the pathogenicity of some etiological factors are not yet fully understood. It is also necessary to determine the efficacy of some therapeutic procedures used to treat women with tubal factor infertility and their possible future implications in pregnancy. Therefore, it is necessary to understand its epidemiology, etiology and pathophysiology, as well as to determine the most appropriate diagnostic methods and the current therapeutic approaches.
Description: Trabalho Final do Mestrado Integrado em Medicina apresentado à Faculdade de Medicina
URI: https://hdl.handle.net/10316/89763
Rights: embargoedAccess
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