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Título: Orientação das lesões intraepiteliais cervicais de alto grau na gravidez
Outros títulos: Guidance of high-grade cervical intraepithelial lesions in pregnancy
Autor: Alfaiate, Filipe Jorge Pencas
Orientador: Dias, Maria Margarida Oliveira Figueiredo
Ferreira, Teresa Maria Rebelo
Palavras-chave: Gravidez; Neoplasia cervical intraepitelial; Lesões intraepiteliais cervicais de alto grau; Pregnancy outcome; Cervical intraepithelial neoplasia; Squamous intraepithelial lesions of the cervix
Data: 8-Jan-2019
Título da revista, periódico, livro ou evento: Orientação das lesões intraepiteliais cervicais de alto grau na gravidez
Local de edição ou do evento: Clínica de Ginecologia - CHUC
Resumo: Introdução: O cancro do colo do útero é uma das neoplasias mais frequentemente diagnosticadas durante a gravidez. Esta tem-se mostrado como um momento conveniente para a realização do rastreio, na medida em que a mulher pode ainda não o ter realizado e as lesões intraepiteliais cervicais de alto grau (HSIL) apresentam um pico de incidência em simultâneo à idade reprodutiva. Diversos fatores fisiológicos intrínsecos à gravidez, como alterações no colo do útero e imunossupressão local, tornam difícil a interpretação da citologia e colposcopia, assim como aumentam a possibilidade do risco de evolução das lesões.Objetivos: Este trabalho tem como objetivo definir quais os aspetos clínicos mais significativos para orientação de lesões HSIL durante a gravidez.Metodologia: Foi realizada uma pesquisa de artigos científicos na “PubMed”, publicados entre 2008 e 2018, com os termos MeSH: “Cervical intraepithelial neoplasia”, “Pregnancy outcome”, “Squamous intraepithelial lesions of the cervix”.Resultados: O diagnóstico precoce de HSIL na gravidez é de extrema importância, pois pode evitar a progressão para doença invasiva. A utilização combinada do uso de biomarcadores (e.g. Ki-67, p16, e glicodelina), juntamente com exames de citologia, genotipagem do HPV e colposcopia, permite um diagnóstico mais preciso, com implicações no controlo destas lesões. Na pesquisa científica realizada está descrita a comparação entre as várias técnicas excisionais e destrutivas, tendo em conta a idade da grávida, profundidade da excisão e complicações da gravidez.Conclusões: O diagnóstico e terapêutica de lesões HSIL durante a gravidez a ser motivo de discussão. Apesar de alguns estudos sugerirem que os procedimentos excisionais são seguros, principalmente no primeiro trimestre da gravidez, a maioria refere que um eventual tratamento pode ser diferido para o pós-parto. Esta opinião, mais consensual, é baseada na elevada taxa de regressão deste tipo de lesões e nas complicações que decorrem durante a gravidez, resultantes da realização de técnicas excisionais.
Introduction: Cervical cancer is one of the most frequently diagnosed neoplasms during pregnancy. This has been shown to be a convenient time to perform the screening, in so far as the woman has not yet performed it, and high-grade cervical intraepithelial lesions (HSIL) have a peak incidence at the same time as reproductive age. Several physiological factors intrinsic to pregnancy, such as changes in the cervix and local immunosuppression, make it difficult to interpret cytology and colposcopy, as well as increase the possibility of progression of the lesion.Objectives: The aim of this study is to define the most significant clinical aspects concerning the management of HSIL lesions during pregnancy.Methods: A review of scientific articles in PubMed, published between 2008 and 2018, was performed using the follow MeSH terms: Cervical intraepithelial neoplasia, Pregnancy outcome, Squamous intraepithelial lesions of the cervix.Results: Early diagnosis of HSIL in pregnancy is extremely important as it may prevent progression to invasive disease. The combined use of biomarkers (eg Ki-67, p16, and glycodelin), together with cytology, HPV genotyping and colposcopy, allows a more accurate diagnosis, with implications for the control of these lesions. The scientific research carried out describes the comparison between the various excisional and destructives techniques, considering the age of the pregnant woman, depth of excision and complications of pregnancy.Conclusions: The diagnosis and treatment of HSIL lesions remains a major subject if clinical discussion. Although some studies suggest that excisional procedures are safe, especially in the first trimester of pregnancy, the majority agree that any treatment may be delayed postpartum. This main consensual view is based on the high rate of regression of this type of lesions and the complications that occur during pregnancy when performing excisional techniques.
Descrição: Trabalho Final do Mestrado Integrado em Medicina apresentado à Faculdade de Medicina
URI: https://hdl.handle.net/10316/89650
Direitos: openAccess
Aparece nas coleções:UC - Dissertações de Mestrado

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