Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/10316/89640
Título: Diabetes Gestacional - Qual o impacto clínico das novas recomendações?
Outros títulos: Gestational Diabetes – What is the clinical impact of the new recommendations?
Autor: Oliveira, Joana Inês Santos de
Orientador: Caetano, Inês Rosendo Carvalho e Silva
Palavras-chave: Diabetes Gestacional; Diagnóstico; Complicações; Gestational Diabetes; Diagnosis; Complications
Data: 15-Mar-2019
Título da revista, periódico, livro ou evento: Diabetes Gestacional - Qual o impacto clínico das novas recomendações?
Local de edição ou do evento: Faculdade de Medicina, Universidade de Coimbra, Portugal
Resumo: Introdução: Diabetes Gestacional (DG) é definida pelo diagnóstico durante a gravidez de intolerância aos hidratos de carbono, previamente desconhecida. Em 2011, foram aprovadas em Portugal novas orientações para o seu diagnóstico. Desde então, foram comparados parâmetros obstétricos e perinatais tendo em conta o uso das antigas ou das novas orientações. Porém, usando os novos critérios, ainda não foram avaliadas possíveis diferenças nesses parâmetros em grávidas sem e com DG, considerando os dois momentos de diagnóstico. Assim, o objetivo deste estudo foi comparar variáveis obstétricas e perinatais de três grupos de grávidas: sem o diagnóstico de DG; diagnóstico de DG feito pela glicémia em jejum; diagnóstico de DG feito pela prova de tolerância à glicose oral (PTGO).Métodos: Estudo coorte retrospetivo das mulheres cuja gravidez ocorreu entre 2013 e 2017, vigiadas em cinco Centros de Saúde. Os dados foram recolhidos a partir dos registos informáticos, presencial e/ou telefonicamente. As variáveis analisadas foram: caracterização demográfica; história médica, familiar e obstétrica; hábitos (tabaco, álcool e drogas ilícitas); aumento de peso; resultado do rastreio de DG; complicações obstétricas, hipertensivas, infecciosas e neonatais.Resultados: Foram estudadas 298 mulheres, com idade média 31,32±5,33 anos. Não houve diferenças nas complicações entre o grupo sem DG e o diagnosticado pela glicémia em jejum. Pelo contrário, o grupo diagnosticado pela PTGO teve mais ameaças de abortamento (p=0,045) e o peso do recém-nascido foi menor (p=0,007) comparando com o grupo sem DG, e teve mais roturas prematuras de membranas (p=0,032) comparando com o grupo diagnosticado pela glicémia em jejum.Discussão e Conclusão: Nesta amostra, o grupo diagnosticado pela glicémia em jejum é mais parecido, em termos de complicações, com o grupo sem DG do que com o grupo diagnosticado pela PTGO. A interpretação dos resultados deve ter em conta o facto de ser feito acompanhamento e tratamento após o diagnóstico de DG. Recomendamos estudos com uma amostra maior e com comparações feitas antes da alteração dos critérios para se tentar concluir se o diagnóstico pela glicémia em jejum está a ser feito da forma mais apropriada.
Introduction: Gestational Diabetes (GD) is defined by a diagnosis during pregnancy of a previously unknown intolerance of carbohydrates. In 2011, new orientations for the diagnosis of GD were approved in Portugal. Since then, studies have compared the outcomes of pregnancies complicated by diabetes diagnosed using the old or the new criteria. However, using the new criteria, the differences in outcomes of pregnancies complicated or not by diabetes, considering the two moments of diagnosis, have not yet been studied. The objective was to compare the obstetric and neonatal variables of three groups of women: without the diagnosis of GD, GD diagnosed with fasting glucose value (FGV), GD diagnosed with oral glucose tolerance test (OGTT). Methods: A retrospective cohort study of women of five primary care units, whose unifetal pregnancy occurred between 2013 and 2017. Variables were: demographic characterization; medical, family and obstetric history; habits (tobacco, alcohol and illicit drugs); weight gain; the results of screening for GD; obstetric, hypertensive, infectious and neonatal complications.Results: There were studied 298 women, with a mean age of 31.32±5.33 years. There were no observed differences in complications between women without GD and women diagnosed with FGV. In contrast, women diagnosed with OGTT had more threatened abortions (p=0.045) and newborns’ weight was lower (p=0.007) comparing to women without GD, and they had more premature rupture of membranes (p=0.032) comparing to women diagnosed with FGV. Discussion and Conclusion: Using the new criteria, the conducted study points that obstetric and neonatal outcomes of women diagnosed with FGV are more similar to women without GD than to women diagnosed with OGTT. The interpretation of the results may be affected by the fact that, after the diagnosis of GD, women were accompanied and treated. Furthermore, future studies shall investigate the appropriateness of criteria of FGV currently used, using a bigger sample size and comparisons made before changing the criteria.
Descrição: Trabalho Final do Mestrado Integrado em Medicina apresentado à Faculdade de Medicina
URI: https://hdl.handle.net/10316/89640
Direitos: embargoedAccess
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