Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/10316/89117
Título: Reflexões sobre o combate ao racismo pela educação no Brasil: cultura universitária
Autor: Silva, Marcos Antonio Batista da 
Palavras-chave: Racismo; Desigualdades sociais; Educação
Data: 2018
Editora: Società Italiana di Antropologia Culturale
Projeto: info:eu-repo/grantAgreement/EC/H2020/725402/EU/The politics of anti-racism in Europe and Latin America: knowledge production, decision-making and collective struggles 
Título da revista, periódico, livro ou evento: Razza, razzismi, discriminazioni razziali. Il contributo dell'antropologia culturale alla riflessione contemporanea
Local de edição ou do evento: Roma
Resumo: A presente comunicação é derivada da tese de doutorado desenvolvida entre 2012-2016, com o título “Discursos étnico-raciais de pesquisadores (as) negros (as) na pós-graduação: acesso, permanência, apoios e barreiras”, na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, Brasil. O estudo fundamenta-se primeiramente na perspectiva teórica de Guimarães (2002), entendendo “raça” como uma construção social e um conceito analítico fundamental para a compreensão de desigualdades socioestruturais e simbólicas instituídas e observadas na sociedade brasileira. Segundo, adotamos uma concepção de racismo que integra as dimensões estrutural e simbólica na compreensão da produção e reprodução das desigualdades sociais (Essed,1991).No campo metodológico, utilizamos a hermenêutica de profundidade (HP), proposta por J. B. Thompson (2011). Os resultados da tese indicaram que os entrevistados enfrentaram barreiras, preconceitos, discriminação e racismo, no âmbito escolar e fora dele durante a trajetória educacional, bem como apontam algumas mudanças que propõem melhorias nas condições de vida da população negra no Brasil, muitas delas resultantes de resistência e enfrentamento dos sujeitos e de suas famílias, bem como de políticas governamentais voltadas à promoção da igualdade racial, impulsionadas pelo movimento negro (Estatuto da Igualdade Racial, políticas de ações afirmativas). Conclui-se que a presença negra na universidade, além de reduzida, é desigual e restrita a algumas áreas. O fato de que a desigualdade e a pobreza ter “raça”/cor no Brasil faz com que nossas politicas sociais, supostamente universais, terminem por obter resultados insuficientes, na medida em que não contribuem para a superação dessa ordem de desigualdade.
Descrição: 1° Convegno nazionale SIAC «Razza, razzismi, discriminazioni razziali. Il contributo dell'antropologia culturale alla riflessione contemporanea», Sapienza Università di Roma (Roma), 8-10 novembre 2018
URI: https://hdl.handle.net/10316/89117
Direitos: openAccess
Aparece nas coleções:I&D CES - Artigos e Resumos em Livros de Actas

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