Please use this identifier to cite or link to this item:
https://hdl.handle.net/10316/88778
Title: | Doença de Alzheimer e resistência à insulina | Authors: | Tuca, Octavian | Orientador: | Laranjinha, João | Keywords: | Doença de Alzheimer; Resistência à insulina | Issue Date: | Sep-2015 | Place of publication or event: | Coimbra | Abstract: | A Doença de Alzheimer é a forma mais comum de demência no hemisfério ocidental,
que se caracteriza por sintomas como a perda de memória, dificuldades no discurso, perda
da capacidade de reconhecer objectos e pessoas, e incapacidade de realizar actividades da
vida diária. Trata-se de uma doença neurodegenerativa, que tem vindo a ser intensivamente
estudada nas últimas três décadas. Apesar de, inicialmente, se pensar que teria um carácter
genético, os números indicam que só 5 a 10% dos casos são de origem inteiramente genética
e, habitualmente, manifestam-se antes dos 65 anos. Como tal, os restantes 90 a 95% são
casos em que a genética desempenha um papel pouco relevante.
Nos últimos anos houve uma mudança do paradigma em relação à verdadeira origem
para o desenvolvimento desta doença. Vários estudos permitiram identificar múltiplos
mecanismos, desde genéticos, peptídeos β-amilóide, stresse oxidativo e inflamação que, de
modo interactivo poderão estar na génese da doença de Alzheimer. Mais recentemente, a
revisão dos resultados de publicações mais antigas, juntamente com as investigações
realizadas recentemente, apontam para que a Doença de Alzheimer possa ser, na verdade,
uma condição metabólica inerente a um aumento da resistência à insulina, i.e., um tipo de
diabetes – diabetes tipo 3. Deste modo, são cada vez mais os investigadores que se
debruçaram a compreender melhor esta patologia deste novo ponto de vista, assim como a
encontrar novas estratégias de tratamento. Este trabalho pretende apresentar esta nova
visão da doença de Alzheimer ligada à resistência à insulina. Alzheimer’s Disease is the most common form of dementia in the western hemisphere. It is a neurodegenerative condition that has been intensively studied for the past three decades. Although initially was though that it could be a genetic disorder, the numbers indicate that only 5 to 10% of the cases have genetic origins and usually they manifest prior to the age of 65, whereas in 90 to 95% of the cases the genetics factor is close to irrelevant. Over the last years there has been a paradigm shift related to the real origin for the development of the disease. Intensive research has identified multiple interactive and parallel mechanisms, ranging from genomics, amyloid-β peptides, oxidative and infllmatory factors, likely causative of the development of Alzheimer´s disease. However, the review of older publications and the current investigations point that Alzheimer’s Disease may be, in fact, a metabolic condition inherent to an increase in insulin resistance i.e., a form of diabetes – Diabetes type 3. Hence, there is a growing number of researchers that struggle to better understand this disease, as well as to find new treatment strategies. In this work I will discuss this new paradigm of AD in connection to insulin resistance. |
Description: | Monografia realizada no âmbito da unidade Estágio Curricular do Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas, apresentada à Faculdade de Farmácia da Universidade de Coimbra | URI: | https://hdl.handle.net/10316/88778 | Rights: | openAccess |
Appears in Collections: | FFUC- Teses de Mestrado |
Files in This Item:
File | Description | Size | Format | |
---|---|---|---|---|
M_Octavian Tuca.pdf | 1.16 MB | Adobe PDF | View/Open |
Google ScholarTM
Check
Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.