Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/10316/87690
Título: The chairs of hereditary cancer: understanding time and illness using creative ethnographic drawing
Outros títulos: As cadeiras do cancro hereditário: compreender o tempo e a doença com desenho etnográfico criativo
Autor: Noronha, Susana de 
Palavras-chave: Cancer; Illustration; Metaphor; Narrative; Time; Cancro; Ilustração; Metáfora; Narrativa; Tempo
Data: 2019
Editora: Universidade do Minho
Projeto: UID/SOC/50012/2019 
DL57/2016/CP1341/CT0012 
SFRH/BPD/88239/2012 
Título da revista, periódico, livro ou evento: Comunicação e Sociedade
Volume: 35
Local de edição ou do evento: Braga
Resumo: Using scientific illustration, this article aims to examine how time is experienced, understood, and managed in hereditary malignancies, analysing the breast cancer story of a Portuguese woman with BRCA1/2 mutations. Blending lived experience, anthropology, and art, this text results from a transdisciplinary qualitative exercise, incorporating embodied knowledge, speech, and creative ethnographic drawing at the core of the research, using them as methodological and heuristic resources. Based on a narrative collected in an informal interview, it suggests the use of visual and creative methodologies aimed at a reinforced understanding of cancer. Combining text and images, we will analyse the multiple meanings of time that permeate this story, searching for the experiences, uses, and meanings of moments of waiting, interruption, slowness, delay, urgency, and acceleration, before, during and after illness and treatment, using and drawing chairs, as concrete objects and metaphors, to give them form. Waiting emerges as the most relevant experience to understand her hereditary cancer story, linking past, present, and future within a form of suffering that minimizes physical pain.
Dando uso à ilustração científica, este texto tem como objetivo compreender a forma como o tempo é vivido, compreendido e gerido na doença oncológica hereditária, analisando a estória de cancro da mama de uma mulher Portuguesa portadora de mutações BRCA1/2. Desdobrado entre experiência vivida, antropologia e arte, este texto resulta de um exercício qualitativo transdisciplinar, introduzindo os saberes do corpo, a palavra dita e o desenho etnográfico criativo no centro da investigação, usando-os como recursos metodológicos e heurísticos. Partindo da narrativa recolhida em entrevista informal, propõe-se o uso de metodologias visuais e criativas, ambicionando uma compreensão reforçada da doença oncológica. Combinando texto e imagens, analisaremos as múltiplas aceções de tempo que permeiam esta estória, procurando as experiências, usos e sentidos dos momentos de espera, interrupção, lentidão, atraso, urgência e aceleração, antes, durante e depois da doença e do tratamento, usando e desenhando a cadeira, enquanto objeto concreto e metáfora, para lhes dar forma. A espera emerge como a experiência mais relevante para perceber a sua estória de cancro hereditário, ligando passado, presente e futuro num sofrimento que secundariza a dor física.
URI: https://hdl.handle.net/10316/87690
ISSN: 2183-3575
1645-2089
DOI: 10.17231/comsoc.35(2019).3136
Direitos: openAccess
Aparece nas coleções:I&D CES - Artigos em Revistas Nacionais

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