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Título: Influência do factor de crescimento básico dos fibroblastos na evolução do enfarte agudo do miocárdio num modelo animal consciente: canis familiaris.
Autor: Gonçalves, Lino Manuel Martins 
Orientador: Providência, Luís Augusto da Costa
Palavras-chave: Medicina Interna
Data: 2000
Citação: Influência do factor de crescimento básico dos fibroblastos na evolução do enfarte agudo do miocárdio num modelo animal consciente: canis familiaris. Coimbra: ed. Ediliber, 1999, XV, 231 p.
Resumo: Disciplina afim: Cardiologia O Factor de Crescimento Básico dos Fibroblastos (FGF-2) é um polipeptídeo angiogénico com 18 kDa, o qual apresenta afinidade pela heparina e é capaz de induzir in vitro a proliferação das células endoteliais, musculares lisas e fibroblastos, e in vivo a angiogénese. O presente trabalho tem como objectivo estudar num modelo canino consciente os efeitos do FGF-2 no enfarte agudo do miocárdio (EAM). Nós induzimos o EAM, através de um balão oclusivo vascular colocado à volta da artéria descendente anterior esquerda. Os cães foram distribuídos aleatoriamente por três grupos de tratamento: FGF-2 precoce, no qual o FGF-2, 100 Fg/kg, foi administrado como um bólus, 10 minutos e 4 horas após a oclusão coronária, seguido de um bólus diário de soro fisiológico; FGF-2 tardio, no qual o bólus de soro fisiológico foi administrado 10 minutos e 4 horas após a oclusão coronária, seguido de um bólus diário de FGF-2 (100 Fg/kg); Controlo, no qual os cães receberam soro fisiológico em todas as alturas. Os agentes foram administrados na aurícula esquerda. Oito dias após o EAM, os cães foram mortos. No nosso estudo, a administração precoce de FGF-2 associa-se a uma redução transitória da pressão telediastólica do ventrículo esquerdo (VE) e das pressões arteriais sistémicas. Os grupos tratados com FGF-2 apresentaram uma redução do volume telediastólico do VE, mas não apresentavam uma menor quantidade de necrose miocárdica. A adminis-tração de FGF-2 também não melhorou a fracção de ejecção do VE após o EAM, mas associou-se a um aumento da perfusão miocárdica dentro da área em risco, a uma redução da necrose peri-enfarte e a uma redução do conteúdo colagénico dentro da área em risco. O presente trabalho sugere que os estudos previamente publicados na literatura sobre esta área, podem ter sobrestimado os benefícios do FGF-2; no entanto, o FGF-2 parece ter efeitos salutares no contexto do EAM, os quais podem ser úteis como complemento dos tratamentos pré-existentes. Ainda muito é necessário aprender acerca da potencial utilidade do FGF-2 no tratamento da doença isquémica cardíaca.
URI: https://hdl.handle.net/10316/875
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