Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/10316/85411
Título: Casas de Alcaidaria. Estruturas habitacionais nos castelos portugueses entre os finais da Idade Média e os inicios da Época Moderna.
Outros títulos: Alcalde's housing. Residential structures in the Portuguese castles for the time period from the end of Middle Ages until beginning of Modern Age.
Autor: Mayorova, Marina Ivanovna 
Orientador: Trindade, Maria Luísa Pires do Rio Carmo
Palavras-chave: Livro das Fortalezas; Duarte de Armas; casas de alcaidaria; castelo; torre de menagem; Livro das Fortalezas; Duarte de Armas; alcayde´s housing; castle; keep
Data: 17-Fev-2017
Título da revista, periódico, livro ou evento: Casas de Alcaidaria. Estruturas habitacionais nos castelos portugueses entre os finais da Idade Média e os inicios da Época Moderna.
Local de edição ou do evento: Faculdade de Letras, Instituto de Historia da Arte
Resumo: As silhuetas imponentes dos castelos que até hoje dominam a paisagem de muitas cidades e vilas portuguesas, remetem para tempos passados quando esses monumentos representavam o poder régio e serviam como centros militares, administrativos e judiciais do território. O seu desenvolvimento — desde a simples cerca até ao recinto complexo, dotado de várias torres, entre as quais a torre de menagem, com portas em cotovelo protegidas por cubelos e barbacãs, e muralhas antecedidas por cavas e fossos, foi promovido por monarcas e mestres das Ordens Militares, principalmente a do Templo. Mas o surgimento das armas de fogo no século XIV alterou por completo as regras de poliorcética e exigiu um novo tipo de fortaleza, tornando os castelos obsoletos. No decorrer dos séculos, o castelo não foi usado apenas para fins militares, servindo igualmente como local da residência dos alcaides-mores, pessoas que respondiam pela defesa das povoações e seus termos, assim como pela manutenção das próprias fortalezas. De que forma coincidiam as duas funções — militar e residencial no interior das praças-fortes, como se dividia o espaço, qual o programa construtivo? São essas algumas das questões a que o presente estudo pretende a responder. O Livro das Fortalezas, inestimável testemunho iconográfico da primeira década do século XVI, constituiu a fonte principal, sendo a análise das suas plantas e desenhos acompanhada pelas descrições existentes na documentação coeva, sobretudo os Tombos da Ordem de Cristo e Visitações da Ordem de Santiago. As silhuetas imponentes dos castelos que até hoje dominam a paisagem de muitas cidades e vilas portuguesas, remetem para tempos passados quando esses monumentos representavam o poder régio e serviam como centros militares, administrativos e judiciais do território. O seu desenvolvimento — desde a simples cerca até ao recinto complexo, dotado de várias torres, entre as quais a torre de menagem, com portas em cotovelo protegidas por cubelos e barbacãs, e muralhas antecedidas por cavas e fossos, foi promovido por monarcas e mestres das Ordens Militares, principalmente a do Templo. Mas o surgimento das armas de fogo no século XIV alterou por completo as regras de poliorcética e exigiu um novo tipo de fortaleza, tornando os castelos obsoletos. No decorrer dos séculos, o castelo não foi usado apenas para fins militares, servindo igualmente como local da residência dos alcaides-mores, pessoas que respondiam pela defesa das povoações e seus termos, assim como pela manutenção das próprias fortalezas. De que forma coincidiam as duas funções — militar e residencial no interior das praças-fortes, como se dividia o espaço, qual o programa construtivo? São essas algumas das questões a que o presente estudo pretende a responder. O Livro das Fortalezas, inestimável testemunho iconográfico da primeira década do século XVI, constituiu a fonte principal, sendo a análise das suas plantas e desenhos acompanhada pelas descrições existentes na documentação coeva, sobretudo os Tombos da Ordem de Cristo e Visitações da Ordem de Santiago.
Abstract.The imposing silhouettes of castles, dominating landscapes of multiple Portuguese cities and villas, date back to when these monuments represented royal power and served as military, administrative and judicial centres of the region. Their progression from a simple fence to a complete enclosure with multiple towers, amongst which a keep, with reinforced gates, with walls preceded by moats, was promoted by the monarchs and the Masters of military orders, in particular the Order of Templar’s. But the appearance of fire arms in XIV century modified completely the art of warfare and siege demanded a new type of fortress, turning thus the castles obsolete. Over the centuries warfare was not the only purpose of the castle; it also served as a place of residence of the wardens (alcaydes), people responsible for the protection of the surrounding lands and populations as well as the maintenance of the fortress itself. How were these two functions, military and residential, combined in the interior of the strong fort? How was the space shared? What plan was followed in construction? These are some of the questions that this study is aspiring to answer. The Livro das Fortalezas, an invaluable iconographic depiction from the first decade of the XVI century, was used as the primary source. The analysis of its plans and images is accompanied by descriptions from documentation contemporary to it, especially from Tombos da Ordem de Cristo and Visitações da Ordem de Santiago. The imposing silhouettes of castles, dominating landscapes of multiple Portuguese cities and villas, date back to when these monuments represented royal power and served as military, administrative and judicial centres of the region. Their progression from a simple fence to a complete enclosure with multiple towers, amongst which a keep, with reinforced gates, with walls preceded by moats, was promoted by the monarchs and the Masters of military orders, in particular the Order of Templar’s. But the appearance of fire arms in XIV century modified completely the art of warfare and siege demanded a new type of fortress, turning thus the castles obsolete. Over the centuries warfare was not the only purpose of the castle; it also served as a place of residence of the wardens (alcaydes), people responsible for the protection of the surrounding lands and populations as well as the maintenance of the fortress itself. How were these two functions, military and residential, combined in the interior of the strong fort? How was the space shared? What plan was followed in construction? These are some of the questions that this study is aspiring to answer. The Livro das Fortalezas, an invaluable iconographic depiction from the first decade of the XVI century, was used as the primary source. The analysis of its plans and images is accompanied by descriptions from documentation contemporary to it, especially from Tombos da Ordem de Cristo and Visitações da Ordem de Santiago.
Descrição: Dissertação de Mestrado em História da Arte, Património e Turismo Cultural - extinto apresentada à Faculdade de Letras
URI: https://hdl.handle.net/10316/85411
Direitos: openAccess
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