Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/10316/85345
Título: O Adulto Emergente: Estudo das relações entre Inteligência Emocional, Satisfação com a Vida, Saúde Mental e o uso de Medicamentos para Ansiedade ou Depressão.
Outros títulos: The Emerging Adult: Emotional study between Emotional Intelligence, Life Satisfaction, Mental Health and the Use of Medications for Anxiety or Depression.
Autor: Pimenta, Marina Cesar 
Orientador: Dias, Maria da Luz Bernardes Rodrigues Vale
Palavras-chave: Inteligencia Emocional; Satisfação com a vida; Saúde Mental; Uso de Medicamentos para a Ansiedade e Depressão; Adultez Emergente; Emotional Intelligence; Life Satisfaction; Mental Health; Use of Medications for Anxiety and Depression; Emerging Adulthood
Data: 28-Jun-2018
Título da revista, periódico, livro ou evento: O Adulto Emergente: Estudo das relações entre Inteligência Emocional, Satisfação com a Vida, Saúde Mental e o uso de Medicamentos para Ansiedade ou Depressão.
Local de edição ou do evento: Coimbra
Resumo: Partindo de uma concepção de complexidade do desenvolvimento humano, este estudo visa explorar relações e analisar o papel de constructos, cujo interesse científico para a compreensão de trajetórias ajustadas tem sido evidenciado na literatura atual. Assim, o primeiro objetivo da presente investigação passa por perceber se existem relações entre Inteligência Emocional, Satisfação com a Vida (dimensão cognitiva do Bem-Estar Subjetivo) e Saúde Mental (níveis de ansiedade, depressão e stress) no Adulto Emergente. Em segundo lugar, pretende-se analisar as relações entre aqueles constructos e o uso de medicamentos para ansiedade e depressão junto dos Adultos Emergentes. Visa-se ainda estudar a relação do género e da idade com as variáveis acima mencionadas.Para efeitos deste estudo foram utilizados quatro instrumentos de avaliação para a recolha de dados junto de uma amostra de 293 participantes (131 do sexo masculino e 162 do sexo feminino), constituída por jovens de 18 a 25 anos. Nomeadamente, os instrumentos utilizados foram: um Questionário Sociodemográfico; a Escala de Satisfação com a Vida (SWLS); a Trait Meta-Mood Scale (TMMS-24), uma Escala da Inteligência Emocional; e, por último, a Escala de Ansiedade, Depressão e Stress (EADS-21).Os resultados relativos ao estudo da associação entre os fatores da Escala de Inteligência Emocional e a Satisfação com a Vida indicam a existência de associações significativas positivas e moderadas entre as variáveis; isto é, a Satisfação com a Vida está associada positivamente à Atenção às Emoções, à Clareza de Sentimentos e à Reparação do Espirito (Emocional).Entre os fatores da Escala de Saúde Mental e a Satisfação com a Vida verificam-se associações moderadas que indicam que a Satisfação com a Vida está associada negativamente à Depressão, à Ansiedade e ao Stress. Foram igualmente reveladas correlações negativas, significativas e moderadas, entre estes sintomas e a Inteligência Emocional.A comparação das dimensões em estudo, em função de os participantes fazerem ou não uso de medicamentos para a ansiedade ou depressão, indicou diferenças estatisticamente significativas na escala da inteligência emocional, nomeadamente na atenção às emoções, na clareza de sentimentos e na reparação emocional do espírito, cujas médias são superiores no grupo de participantes que não faz uso de medicamentos para a ansiedade ou depressão. Na escala de saúde mental também se observaram diferenças significativas, nomeadamente na depressão, na ansiedade e no stress, cujas médias são superiores no grupo de participantes que faz uso de medicamentos para a ansiedade ou depressão. Quanto à escala de satisfação com a vida, a média é significativamente superior no grupo de participantes que não faz uso daqueles medicamentos.Foi ainda possível observar no presente estudo diferenças de género nos constructos estudados, não se registando essas mesmas diferenças a nível do uso de medicamentos. Finalmente, a idade não foi um factor relevante para as variáveis em anélise, facto que aponta para uma certa homogeneidade dentro do período etário considerado, isto é, a adultez emergente.
Starting from a conception of human development complexity, this study aims to explore relationships and analyze the role of constructs, whose scientific interest in the understanding of adjusted trajectories has been evidenced in the current literature. Thus, the first objective of the present investigation is to understand if there are relationships between Emotional Intelligence, Life Satisfaction (cognitive dimension of Subjective Well-Being) and Mental Health (anxiety, depression and stress levels) in the Emerging Adult. Secondly, we intend to analyze the relationships between these constructs and the use of drugs for anxiety and depression among Emerging Adults. It is also intended to study the relationship of gender and age with the variables mentioned above.For the purposes of this study, four evaluation instruments were used to collect data from a sample of 293 participants (131 males and 162 females), consisting of 18 to 25-year olds. In particular, the instruments used were: a Sociodemographic Questionnaire; the Life Satisfaction Scale (SWLS); the Trait Meta-Mood Scale (TMMS-24), an Emotional Intelligence Scale; and, finally, the Anxiety, Depression and Stress Scale (EADS-21).The results related to the study of the association between the factors of the Emotional Intelligence Scale and Life Satisfaction indicate the existence of significant positive and moderate associations between the variables; that is, Satisfaction with Life is positively associated with Attention to Emotions, Clarity of Feelings and Repair of the (Emotional) Spirit.Between the factors of the Mental Health Scale and Life Satisfaction there are moderate associations that indicate that Life Satisfaction is negatively associated with Depression, Anxiety and Stress. Significant and moderate negative correlations between these symptoms and Emotional Intelligence were also revealed.Comparison of the study dimensions, depending on whether or not participants used medication for anxiety or depression, indicated statistically significant differences in the scale of emotional intelligence, namely attention to emotions, clarity of feelings and emotional repair of the spirit, whose means are higher in the group of participants who do not use drugs for anxiety or depression. In the mental health scale, significant differences have also been observed, namely in depression, anxiety and stress, whose means are higher in the group of participants who use drugs for anxiety or depression. As for the life satisfaction scale, the mean is significantly higher in the group of participants who do not use those medications.It was also possible to observe gender differences in the studied constructs in the present study, and the same differences were not observed in the use of drugs. Finally, age was not a relevant factor for the variables in analysis, which points to a certain homogeneity within the considered age period, that is, emerging adulthood.
Descrição: Dissertação de Mestrado em Temas de Psicologia do Desenvolvimento apresentada à Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação
URI: https://hdl.handle.net/10316/85345
Direitos: openAccess
Aparece nas coleções:FPCEUC - Teses de Mestrado
UC - Dissertações de Mestrado

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