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https://hdl.handle.net/10316/84496
Título: | Imunoterapia ativa para o cancro da mama: potenciais estratégias terapêuticas | Outros títulos: | ACTIVE IMMUNOTHERAPY FOR BREAST CANCER: POTENTIAL THERAPEUTIC STRATEGIES | Autor: | Oliveira, Diana Filipa Lopes Ferreira de | Orientador: | Mendes, Alexandrina Maria Ferreira Santos Pinto Oliveira, Nélio Filipe Gomes de |
Palavras-chave: | Cancro da mama; Imunoterapia Ativa; Vacinas Terapêuticas; Vacinas à base de peptídeos; Vacinas à base de células dendríticas; Breast Cancer; Active Immunotherapy; Therapeutic Vaccines; Peptide Vaccines; Vaccines based on Dendritic Cells | Data: | 21-Set-2018 | Título da revista, periódico, livro ou evento: | IMUNOTERAPIA ATIVA PARA O CANCRO DA MAMA: POTENCIAIS ESTRATÉGIAS TERAPÊUTICAS | Local de edição ou do evento: | Faculdade de Farmácia da Universidade de Coimbra; Farmácia Saúde e Erasmus | Resumo: | O cancro é uma doença complexa e destrutiva com elevada taxa de incidência na população mundial. Por sua vez, o cancro da mama é uma doença heterogénea que engloba um complexo grupo de carcinomas, sendo o tipo de cancro que mais afeta as mulheres mundialmente. A classificação do cancro da mama é crucial para a determinação do tratamento a instituir, uma vez que as particularidades de cada subtipo requerem diferentes abordagens terapêuticas. Desta forma, o cancro da mama divide-se em 4 subtipos, de acordo com os parâmetros moleculares: Luminal A, Luminal B, sobreexpressão de HER2+ e cancro da mama tripo negativo (TNBC). Esta classificação é feita com base na presença/ausência de recetores hormonais de estrogénio e progesterona, e com base na expressão da proteína HER2. O tratamento do cancro da mama tem evoluído ao longo dos últimos anos, sendo que o objetivo é, cada vez mais, investir nas terapias direcionadas, em detrimento das terapias convencionais de quimioterapia ou radioterapia, dado os seus efeitos adversos e impacto negativo na vida do doente. Assim, a imunoterapia surgiu como uma nova era de tratamento para o cancro da mama, podendo dividir-se em imunoterapia ativa ou passiva, com base na sua capacidade de (re)ativar o sistema imune do hospedeiro contra as células tumorais. Como tal, os anticorpos monoclonais são um exemplo claro de imunoterapia passiva, uma vez que possuem atividade antineoplásica própria, enquanto que os inibidores dos checkpoints imunes e as vacinas terapêuticas para o cancro são considerados formas ativas de imunoterapia, por direcionarem o sistema imune do indivíduo para a destruição do tumor.O sucesso desta estratégia terapêutica colocou a imunoterapia na vanguarda do tratamento oncológico, sendo um tema muito em voga, que se encontra sob intensa investigação clínica, em particular no âmbito do cancro da mama. Aqui, destaca-se o potencial terapêutico das vacinas para o cancro, uma vez que a sua ação passa pela administração de antigénios tumorais ao doente, o que permite a amplificação da ação do sistema imunitário. Esta administração pode ser feita, essencialmente, através de vacinas à base de peptídeos ou de células dendríticas. Assim, a presente monografia está focada nos diferentes tipos de vacinas terapêuticas e na evidência da sua eficácia, apresentando e discutindo os resultados de estudos clínicos e pré-clínicos dos vários tipos de abordagem imunoterapêutica ativa. Cancer is a complex and destructive disease with high incidence rates in the world’s population. Within this group, Breast Cancer stands out as a heterogeneous disease which includes a wide variety of carcinomas, being the type of cancer that most affects the women worldwide. The classification of breast cancer is crucial to determine the type of treatment to establish, since the different subtypes require different therapeutic approaches. Therefore, breast cancer can be divided into 4 subtypes, according to the molecular parameters: Luminal A, Luminal B, overexpression of the HER2 (HER2+) and triple negative breast cancer (TNBC). This classification is based on the expression or absence of the of the estrogen or progesterone hormonal receptors, as well as the eventual expression of the protein HER2.The treatment of breast cancer has evolved drastically for the past few years, always aiming to invest, more and more, on targeted therapies, instead of the conventional treatment with chemotherapy or radiotherapy, given its adverse effects and negative impact on patients’ lives. In that way, Immunotherapy arose as a new treatment era for breast cancer, which can be divided into passive or active immunotherapy, depending on the ability of (re)activate the patient’s own immune system against the tumour cells. Moreover, the monoclonal antibodies are a clear example of passive immunotherapy, once they have intrinsic antineoplastic activity, whereas the immune checkpoint inhibitors and the therapeutic vaccines are considered as active forms of immunotherapy, given their ability to redirect the patient’s immune system to the destruction of the tumour.The success of this therapeutic strategy has placed immunotherapy in the forefront of oncologic treatment, being a very current issue that is under intense clinical investigation, particularly on the field of breast cancer. Here, the potential of the therapeutic vaccines stands out, given the fact that its action is based on the administration of tumour antigens to the patient, resulting in the amplification of the immune system’s action. This administration can be done, essentially, through peptide vaccines or vaccines based on dendritic cells. Thus, the present monography is focused both on the different types of therapeutic vaccines and the evidence of its efficacy, through the presentation of several clinical and preclinical studies of the different approaches of active immunotherapy. |
Descrição: | Relatório de Estágio do Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas apresentado à Faculdade de Farmácia | URI: | https://hdl.handle.net/10316/84496 | Direitos: | openAccess |
Aparece nas coleções: | UC - Dissertações de Mestrado |
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