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Título: Ação Terapêutica do Mel de Manuka em Feridas Crónicas Infetadas com Staphylococcus aureus Resistentes à Meticilina
Outros títulos: Therapeutic action of Manuka's honey in infected cronic wound with Staphylococcus aureus meticilin resistant
Autor: Duarte, Elsa Sofia Cardoso 
Orientador: Figueirinha, Artur Manuel Bordalo Machado
Loureiro, Graciete da Silva
Carvalho, Susana
Palavras-chave: Farmácia Hospitalar; Farmácia Comunitária; Mel de Manuka; MRSA; Ferida Crónica; Community Pharmacy; Hospital Pharmacy; Manuka honey; MRSA; chronic wounds
Data: 24-Jul-2017
Título da revista, periódico, livro ou evento: Ação Terapêutica do Mel de Manuka em Feridas Crónicas Infetadas com Staphylococcus aureus Resistentes à Meticilina
Local de edição ou do evento: FFUC, Farmácia Mouro e Centro Hospitalar Tondela-Viseu
Resumo: O presente documento aborda os estágios e a monografia realizados no âmbito do programa curricular do curso Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas da Universidade de Coimbra. Os relatórios de estágio em Farmácia Comunitária e Farmácia Hospitalar estão estruturados mediante uma análise do tipo SWOT, que instiga uma visão crítica das atividades desenvolvidas durante o período de estágio.Quanto à monografia, desenvolveu-se uma revisão bibliográfica acerca do mel de manuka (MM), produzido por abelhas (Apis melifera), a partir da manuka (Leptospermum scoparium) uma árvore da família Myrtaceae, característica da Nova Zelândia. A sua composição passa por uma alta concentração em glicose e frutose, baixo teor em água, compostos fenólicos e um composto com atividade antibacteriana que o torna singular, o metilglioxal (MGO). Este composto tem origem na di-hidroxiacetona (DHA) que está presente no néctar de flores da manuka.O objetivo principal desta revisão é enquadrar a atividade antimicrobiana distinta do mel de manuka (MM) no problema de saúde pública com que nos deparamos atualmente: o surgimento de feridas, na maioria crónicas, infetadas com estirpes de Staphylococcus aureus resistentes à meticilina (MRSA). A atividade antibacteriana deste mel tem sido estudada e consiste, sobretudo, na inibição de produtos de síntese das bactérias como a urease e a proteína universal de stress A (UspA). Tem sido, igualmente, estudado o mecanismo de ação específico na erradicação de MRSA, tendo sido observadas alterações na divisão celular e diminuição da viabilidade do biofilme instalado em feridas infetadas. Conclui-se, assim, que o MM tem um potencial no combate a MRSA, sendo já poucos os antibióticos capazes de os eliminar. O uso deste mel pode vir a ter um papel importante no sentido de aumentar a suscetibilidade a antibióticos.
This document approaches the internships and the monography that I’ve completed within the scope of the curricular programme of the Masters Degree in Pharmaceuticals Sciences from Universidade de Coimbra.The internship’s reports in Community Pharmacy and Hospital Pharmacy are structured through a SWOT type analysis, which instigates a critical vision from the developed activities within the internship period.In regards to the monography, I’ve developed a review in which the main purpose is to frame the recent discovery of the noticeable antimicrobial activity of the Manuka honey (MH) with the public health problem that we currently face: the onset of wounds, most of them with a chronic origin, infected with strains of methicillin resistant Staphylococcus aureus (MRSA). The MH is produced by honey bees - Apis melífera, from the Manuka - Leptospermum scoparium, a tree from the family Myrtaceae, typical in New Zealand. Its composition includes a high concentration of glucose and fructose, low content of water, phenolic compounds and the compound that makes it unique, the Methylglyoxal (MGO) in high amounts. This compound is originated from the dihydroxyacetone (DHA), a part of the nectar of the Manuka flowers, occurring in variable amounts.The MH has been studied and its activity is characterized by the inhibition of the urease produced by bacteria, inhibition of the viability of MRSA on biofilms, inhibition of the synthesis of the Universal stress protein (UspA) and the cessation of the cell division of the MRSA on the Cytokinesis phase. It is therefore concluded that the MH has potential to fight MRSA, as there are few antibiotics able to eliminate it. The use of this honey may play an important role in the future in the way that it can increase the susceptibility to antibiotics.
Descrição: Relatório de Estágio do Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas apresentado à Faculdade de Farmácia
URI: https://hdl.handle.net/10316/83776
Direitos: openAccess
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