Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316/831
Title: Derivações porto - sistémicas e atrofia hepática: Fluxo versus factores hepatotróficos
Authors: Oliveira, Fernando José Martins Serra de 
Keywords: Cirurgia
Issue Date: 1988
Abstract: No Capítulo I traçou-se o perfil histórico da evolução do tratamento cirúrgico das complicações da hipertensão portal, iniciada em 1877, quando Eck estabeleceu no cão uma fístula entre a veia porta e a veia cava inferior. Tendo como base esta revisão concluíu-se que as implicações actuais da cirurgia das derivações porto-sistémicas continuam a ter como referência o célebre trabalho de Pavlov (1893), isto é, a fisiopatologia da fístula de Eck. Pareceu, por isso, oportuno analisar e discutir no Capítulo II, com base em resultados de estudos experimentais e clínicos, as consequências da fístula de Eck. No Capítulo III apresentaram-se e discutiram-se os resultados pessoais de um estudo experimental cujo objectivo primordial foi o de apreciar a importância relativa das componentes hemodinâmica e hormonal da circulação portal na preservação da integridade morfológica e funcional hepáticas. A análise global e integrada dos resultados deste estudo permitiu demonstrar que, num regime de hipodébito portal, o fornecimento directo ao parênquima hepático da totalidade das hormonas pancreáticas não modificou, sensivelmente, os efeitos deletérios da fístula de Eck. Assim, em modelos experimentais com vascularização hepática uniforme, isto é, quando se proporciona à totalidade do parênquima hepático o mesmo fluxo vascular aferente as hormonas pancreáticas são, enquanto elementos preponderantes e exclusivos da troficidade hepática, um mito. A quantidade de sangue que atravessa o fígado surge, deste modo, como o elemento hepatoprotector predominante. No entanto a variabilidade das respostas experimentais - traduzida por diferentes repercussões ponderais, bioquímicas, histológicas e ultra-estruturais hepáticas - foi, também, condicionada pelo tipo de fluxo hepático aferente. A reflexão sobre estas observações sugere que, em relação à atrofia hepática pós-derivação portal, o dilema fluxo versus factores hepatotróficos é um falso problema.
URI: https://hdl.handle.net/10316/831
Rights: embargoedAccess
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