Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/10316/82794
Título: Anticoagulação oral no idoso com Fibrilhação auricular
Outros títulos: Oral anticoagulation in the elderly with Atrial Fibrillation
Autor: Vidal, Maria Isabel Martins 
Orientador: Verissimo, Manuel Teixeira Marques
Lopes, Pedro Miguel Dias
Palavras-chave: Fibrilhação auricular; anticoagulação oral; idoso; Atrial fibrillation; oral anticoagulation; elderly
Data: 7-Mar-2018
Título da revista, periódico, livro ou evento: Anticoagulação oral no idoso com Fibrilhação auricular
Local de edição ou do evento: Centro Hospitalar da Universidade de Coimbra
Resumo: A FA é a arritmia cardíaca mais comum, com crescente prevalência com a idade e com as doenças cardiovasculares. O diagnóstico precoce permite implementar medidas terapêuticas como a anticoagulação a longo prazo e prevenir deste modo eventos tromboembólicos associados a elevada morbimortalidade.Os scores CHADS2 e CHA2DS2-VASc e HAS-BLED foram desenvolvidos para estratificar o risco tromboembólico e hemorrágico na tentativa de selecionar os doentes ideais para a anticoagulação oral. A anticoagulação está indicada para CHA2DS2-VASc ≥ 2, mas doentes com risco borderline com CHA2DS2-VASc de 1 (ou 2 na mulher) a decisão terapêutica é desafiante. A anticoagulação no idoso é complexa. Não existem guidelines assertivas e ensaios clínicos representativos desta classe de doentes. Isso faz com que a decisão terapêutica não seja linear e que haja a necessidade de criar algoritmos que abarquem os principais problemas do idoso. Na ausência de indicações claras, sugere-se uma abordagem holística que considere as comorbilidades, risco de queda, imobilidade, nível cognitivo, autonomia e polifarmacoterapia no idoso, fatores que poderão sobrevalorizar o risco hemorrágico e consequente subutilização da anticoagulação. A terapêutica convencional com AVKs tem limitações e, cada vez mais, se tem apostado em novas moléculas, os NOACs com perfil farmacocinético e dinâmico favorável e com melhores outcomes de segurança através da redução da hemorragia intracraneana. Os NOACs expandiram as opções e indicações terapêuticas no idoso. Através de uma análise multidimensional, a anticoagulação pode ser agora ajustada e personalizada ao idoso.
Atrial fibrillation is the most common cardiac arrhythmia, with increasing prevalence with both age and cardiovascular diaseases. Early diagnosis allows the implementation of therapeutic measures such as long-term anticoagulation and thus prevent thromboembolic events associated with high morbidity and mortality.The CHADS2 or CHA2DS2-VASc and HAS-BLED scores were developed to assess both thromboembolic and bleeding risks, respectively, to select patients who fit for anticoagulation. Patients with a CHA2DS2-VASc score of 2 or more benefit from anticoagulation. However, borderline scores such as CHA2DS2-VASc of 1 (2 in women) is much more controversial. Anticoagulation in the elderly patient is complex and it is not straightforward. The are no specific guidelines and clinical trials that include frail elderly patients. The therapeutic decision is challenging and there is a need to create algorithms that cover the main concerns of the elderly. In the absence of exact recommendations, we should take in account patients’ comorbidities, risk of falls, mobility barriers, autonomy, cognitive impairment and polypharmacotherapy.The conventional therapy with Vitamin K antagonists (VKAs) has several limitations and Novel oral anticoagulants have emerged as popular alternatives. Their predictable pharmacokinetic profiles, equal or superior efficacy and encouraging safety profiles including lower rates of intracraneal hemorrhage are likely to widen the treatment options for the frail elderly. From a multidimensional view, anticoagulation can now be tailored accordingly.
Descrição: Trabalho Final do Mestrado Integrado em Medicina apresentado à Faculdade de Medicina
URI: https://hdl.handle.net/10316/82794
Direitos: openAccess
Aparece nas coleções:UC - Dissertações de Mestrado

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