Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/10316/82637
Título: Depressão e ansiedade na gravidez e a influência na intenção e duração pretendida da amamentação
Outros títulos: Depression and anxiety in pregnancy and the influence on the intention and intended duration of breastfeeding
Autor: León, Alexandra Rodrigues 
Orientador: Figueiredo, Inês Jorge de
Caetano, Inês Rosendo Carvalho e Silva
Palavras-chave: “Depressão na gravidez”; “Ansiedade na gravidez”; “Intenção de amamentar”; “Duração pretendida da amamentação”; "Pregnancy Depression"; "Pregnancy Anxiety"; "Intention to breastfeed"; "Intended duration of breastfeeding"
Data: 18-Jun-2018
Título da revista, periódico, livro ou evento: Depressão e ansiedade na gravidez e a influência na intenção e duração pretendida da amamentação
Local de edição ou do evento: Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra
Resumo: Introdução: O aleitamento materno é vital para o desenvolvimento do recém-nascido e apresenta diversos benefícios, a curto e longo prazo, para a criança e para a mãe. A depressão e ansiedade durante a gravidez parecem interferir com a amamentação, no entanto, poucos estudos avaliaram esta relação, que permanece pouco clara. Objetivos: Pretende-se avaliar a associação do risco de depressão, de ansiedade patológica e gravidade dos sintomas de ansiedade, durante a gravidez, com a intenção de amamentar e a duração pretendida da amamentação. Materiais e Métodos: Realizou-se um estudo piloto transversal observacional em 123 grávidas entre o segundo e terceiro trimestres de gestação, residentes na região Centro de Portugal e seguidas nos cuidados de saúde primários. Na consulta de seguimento, a nível das Unidades de Saúde locais, aplicou-se um questionário para avaliar a intenção e duração pretendida da amamentação (exclusiva e não exclusiva) e obter dados demográficos e obstétricos; aplicou-se a Escala de Rastreio de Depressão Pós-Parto (ERDP-24) adaptada para o período da gravidez e a Escala de Rastreio da Ansiedade Perinatal (ERAP). Fez-se estatística descritiva e inferencial. Resultados: Das 123 participantes, 99,2% pretendia amamentar o seu bebé, 34,1% encontrava-se em risco de depressão e 40,7% em risco de ansiedade patológica. O risco de depressão e o de ansiedade patológica não se relacionaram significativamente com a duração da amamentação (exclusiva e não exclusiva) pretendida. Verificou-se uma associação significativa entre a gravidade dos sintomas de ansiedade e a duração da amamentação não exclusiva pretendida (p=0,039). Discussão e Conclusão: Os resultados obtidos sugerem uma tendência para mães com sintomas de ansiedade de maior gravidade pretenderem amamentar de forma não exclusiva durante um menor período de tempo, comparativamente às mães com sintomas de ansiedade de menor gravidade. Tais resultados mostraram ser consistentes com estudos prévios. Apesar do reduzido tamanho da amostra, esta apresentou características sociodemográficas semelhantes às descritas pelo Instituto Nacional de Estatística para esta população. Para o esclarecimento da direção de causalidade dos resultados, considera-se importante a realização de um estudo longitudinal prospetivo observacional, que já se encontra em curso.
Introduction: Breastfeeding is vital for the development of the newborn and has several short and long-term benefits for both child and mother. Depression and anxiety during pregnancy seem to interfere with breastfeeding; however, few studies have assessed this relationship, which remains unclear. Objectives: To evaluate the association between the risk of depression, pathological anxiety and severity of anxiety symptoms, during pregnancy, with the intention to breastfeed and the intended duration of breastfeeding. Materials and Methods: A cross-sectional study was performed on 123 pregnant women between the second and third trimesters of gestation, living in the central region of Portugal and followed up in primary health care. In the follow-up medical appointment, at the local Health Medical Units, a questionnaire was applied to assess the intention to breastfeed and the intended duration of breastfeeding (exclusive and non-exclusive) and to obtain demographic and obstetric data. The Escala de Rastreio de Depressão Pós-Parto (ERDP-24), adapted for the period of pregnancy, and the Escala de Rastreio da Ansiedade Perinatal (ERAP) were also applied. Descriptive and inferential statistics were made. Results: Of the 123 participants, 99.2% intended to breastfeed their baby, 34.1% were at risk of depression and 40.7% were at risk of pathological anxiety. The risk of depression and pathological anxiety were not significantly related to the intended duration of breastfeeding (exclusive and non-exclusive). There was a significant association between severity of anxiety symptoms and intended duration of non-exclusive breastfeeding (p=0.039). Discussion and Conclusion: The results suggest a tendency for mothers with more severe anxiety symptoms to intend to breastfeed non-exclusively for a shorter period of time, compared to mothers with less severe anxiety symptoms. These results were shown to be consistent with previous studies. Despite the small sample size, it had sociodemographic characteristics similar to those described by the Instituto Nacional de Estatística for this population. In order to clarify the causality direction of the results, it is considered important to perform a longitudinal prospective observational study, which is already under development.
Descrição: Trabalho Final do Mestrado Integrado em Medicina apresentado à Faculdade de Medicina
URI: https://hdl.handle.net/10316/82637
Direitos: embargoedAccess
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