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Título: Metformin in Gestational Diabetes Mellitus : predictors of poor response
Outros títulos: Metformina na Diabetes Gestacional: predictores de má resposta
Autor: Melo, Luís André Godinho 
Orientador: Gante, Inês Raquel Cardoso
Almeida, Maria do Céu
Palavras-chave: Diabetes Gestacional; Metformina; Gestational Diabetes Mellitus; metformin
Data: 12-Jun-2017
Título da revista, periódico, livro ou evento: Metformin in Gestational Diabetes Mellitus : predictors of poor response
Local de edição ou do evento: Maternidade Bissaya Barreto, Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra
Resumo: Introdução – A metformina pode ser considerada como tratamento de primeira linha na Diabetes Gestacional (DG) devido à sua segurança e eficácia. No entanto, algumas grávidas não atingem um controlo glicémico adequado com a metformina em monoterapia. O objetivo do estudo foi identificar preditores de má resposta a metformina.Métodos - Estudo de coorte, retrospetivo, multicêntrico de grávidas com DG que iniciaram metformina como primeira linha de tratamento. A amostra foi dividida em 2 grupos, de acordo com terapêutica: metformina em monoterapia versus metformina suplementada com insulina. Foram analisados dados biométricos, demográficos, controlo glicémico e desfechos obstétricos, neonatais e pós-parto para comparação entre os 2 grupos e identificação de preditores de má resposta a metformina em monoterapia. A análise foi realizada com o STATA versão 13.1.Resultados – Das 388 grávidas com DG que iniciaram metformina como primeira linha de tratamento, 135 (34.8%) necessitaram de suplementação com insulina. Maior idade [1.09 (1.02-1.16), p = 0.013]; maior Índice de Massa Corporal (IMC) inicial [1.05 (1.01-1.11), p = 0.034]; mais precoce introdução da metformina [0.92 (0.86-0.98), p = 0.010] e maiores valores de HbA1c no 3º trimestre [2.32 (1.13-4.72), p = 0.021] foram fatores preditores independentes de má resposta a metformina em monoterapia. De todos os desfechos analisados, apenas a taxa de cesarianas e os valores de glicemias pós-parto foram estatisticamente superiores no grupo que requereu suplementação com insulina. Conclusão - Apesar de cerca de 35% das grávidas com DG não terem atingido o controlo glicémico adequado com metformina em monoterapia, a suplementação com insulina não mostrou estar associada a piores desfechos neonatais. Idade materna avançada, IMC elevado, introdução precoce de metformina e HbA1c no 3º trimestre elevada podem ser utilizados como fatores preditores de má resposta a metformina em monoterapia.
Background: Metformin can be regarded as a first-line treatment in Gestational Diabetes Mellitus (GDM) due to its safety and effectiveness. However, a proportion of women do not achieve adequate glycemic control with metformin alone. We aim to identify predictors of this poor response to metformin.Methods: Retrospective multicentre cohort study of women with GDM who started metformin as first-line treatment. The assessed cohort was divided into a metformin group and metformin plus insulin group. Biometric and demographic characteristics, glycemic control data, obstetric, neonatal and postpartum outcomes were compared between groups and analysed in order to identify predictors of poor response to metformin. Data were analysed using STATA version 13.1.Results: Of the 388 women enrolled in the study, 135 (34.8%) require additional insulin therapy to achieve glycemic targets. Higher age [1.09 (1.02-1.16), p = 0.013]; initial higher body mass index (BMI) [1.05 (1.01-1.11), p = 0.034]; earlier introduction of metformin [0.92 (0.86-0.98), p = 0.010] and higher HbA1c in the 3rd trimester [2.32 (1.13-4.72), p = 0.021] were independent predictors for insulin supplementation. Regarding all the analysed outcomes, only cesarean delivery and glycemic values in the postpartum reclassification had statistically higher rates in the metformin+insulin group.Conclusion: Although almost 35% of women did not achieve adequate glycemic control with metformin, insulin supplementation was not associated with poor neonatal outcomes. Higher age, higher BMI, earlier introduction of metformin and higher HbA1c in the 3rd trimester could be used as predictors of poor response to metformin.
Descrição: Trabalho de Projeto do Mestrado Integrado em Medicina apresentado à Faculdade de Medicina
URI: https://hdl.handle.net/10316/82371
Direitos: closedAccess
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