Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316/81118
Title: Insuficiência renal aguda induzida por sépsis
Authors: Almeida, Mónica Alexandra Ferreira de 
Orientador: Alves, Rui Manuel Baptista
Keywords: Insuficiência renal aguda; Sépsis; Unidades de cuidados intensivos
Issue Date: Mar-2012
Abstract: A Sépsis é uma condição médica severa, caracterizada por uma resposta inflamatória sistémica, geralmente causada pela presença de um agente infeccioso na corrente sanguínea. Esta tem sido identificada em diversos estudos epidemiológicos como sendo a principal causa de morte nos doentes críticos, podendo conduzir a falência multiorgânica. Devido à sua gravidade, a sépsis requer normalmente o internamento em Unidade de Cuidados Intensivos (UCI), perfazendo cerca de 37% das admissões. A Insuficiência Renal Aguda (IRA) é um problema de saúde pública frequente, que se caracteriza pelo declínio rápido da função renal, com diminuição da taxa de filtração glomerular. A IRA complica cerca de 8% das admissões hospitalares e 50% das admissões em UCI, podendo ter as mais variadas etiologias. Vários estudos demonstram o papel preponderante da sépsis no desenvolvimento de IRA quer como causa, quer como sua consequência. Este trabalho incide maioritariamente na IRA de causa séptica – Insuficiência renal aguda induzida por sépsis – não sendo seu objectivo a abordagem da sépsis como consequência de uma IRA prévia. Nos últimos anos as evidências mostram que a condição “IRA induzida por sépsis” é uma entidade distinta das outras causas de IRA, nomeadamente a nível fisiopatológico, com repercussões a nível da abordagem diagnóstica e terapêutica. A sua incidência tem vindo a aumentar, o que se mostra deveras preocupante, considerando as elevadas taxas de morbilidade e mortalidade que lhe estão associadas, bem como o aumento do tempo de permanência do doente nas UCI. É de realçar que a sobrevivência destes doentes é significativamente mais baixa comparativamente à dos doentes com IRA de outra causa ou com sépsis isolada. Apesar dos inúmeros estudos e dos avanços significativos que foram efectuados relativos a este tema, a fisiopatologia, os procedimentos diagnósticos e as intervenções terapêuticas apropriadas são ainda alvo de grande debate e pouco consenso. Vários novos marcadores têm sido alvo de estudo, como potenciais indicadores precoces, não invasivos e mais selectivos de IRA. Também novas abordagens preventivas e/ou terapêuticas têm sido desenvolvidas e testadas na abordagem desta condição em particular, quer a nível de medidas não farmacológicas e farmacológicas, quer a nível de técnicas de depuração sanguínea. Tendo em conta a relevância clínica e socioeconómica do assunto, proponho-me realizar uma revisão bibliográfica actualizada sobre o tema, focando a sua Epidemiologia, Fisiopatologia, Diagnóstico, Prevenção, Tratamento e Prognóstico
Sepsis is a severe medical condition, characterized by a systemic inflammatory response, usually caused by the presence of an infectious agent in the bloodstream. It has been described in several epidemiological studies as being the leading cause of death in critically ill patients, and may lead to multiorganic failure. Due to its severity, sepsis usually requires hospitalization in Intensive Care Units (UCI), accounting for about 37% of the admissions. Acute Kidney Injury (AKI), is a common public health problem, which is characterized by a fast decline in renal function, accompanied by a decrease of glomerular filtration rate. AKI compromises about 8% of hospital admissions and 50% of UCI’s admissions, and may have a multiple etiologies. Several studies show the preponderant role of sepsis in AKI development, whether as a cause, or as its consequence. This essay focuses mostly in septical caused AKI – sepsis-induced acute kidney injury–, not being it’s goal to approach Sepsis as a consequence of a previous IRA. In the past few years, the evidence shows that the condition "sepsis-induced AKI" is an entity distinct from other IRA causes, particularly at the pathophysiological level, with consequences for diagnostic and therapeutic approaches. It’s incidence has been increasing, which is indeed concerning, considering the high rates of morbidity and mortality associated with it, as well as the increased length of stay of patients in UCI. It is noteworthy that these patients’ survival is significantly lower compared to patients with other causes of AKI or sepsis alone. Despite of the several studies and important breakthroughs/advances that have been made on this theme-subject, its pathophysiology, diagnosis procedures and appropriate therapeutic interventions are still subject of great debate and little consensus. Several new markers have been target for study as potential early, non-invasive and more selective indicators of AKI. Also, new preventive and therapeutic approaches have been developed and tested for dealing with this condition in particular, whether in terms of non-pharmacological and pharmacological measures, whether in terms of blood clearance techniques. Given the clinical and socioeconomic relevance of the subject, I thus propose to conduct an up-to-date review of the literature on the subject, focusing its Epidemiology, Physiopathology, Diagnose, Prevention, Treatment and Prognosis
Description: Trabalho final de mestrado integrado em Medicina área científica de Negrologia/Medicina intensiva, apresentado á Faculdade de Medicina da universidade de Coimbra
URI: https://hdl.handle.net/10316/81118
Rights: openAccess
Appears in Collections:UC - Dissertações de Mestrado
FMUC Medicina - Teses de Mestrado

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