Descolonizando a Marx: cuatro tesis para pensar históricamente Andalucía

Abstract

El objetivo de este trabajo es pensar históricamente el papel de la conquista de Al-Andalus, y la conformación de la Andalucía moderna en la génesis histórica del modo capitalista de producción, desde ciertas reflexiones producidas por Karl Marx en su obra El Capital, especialmente en el Tomo I. El propósito es pensar un análisis histórico marxista para los territorios del sur, un análisis marxista más allá de los territorios hegemónicos de la Europa feudal. Para deconstruir la idea hegemónica de Europa partiremos de un reconocimiento de Al-Andalus como una sociedad y una estructura política inserta en el espacio geopolítico afro-asiático-mediterráneo y como uno de los primeros territorios colonizados por lógicas de subordinación política y de división capital/trabajo.

This work aims to reflect upon the role of Al-Andalus conquest, and the formation of modern Andalusia in the historical genesis of the capitalist mode of production, drawing from some reflections posed by Karl Marx in Capital, specially in its first volume. The aim here is to ponder upon a marxist historical analysis on territories in the South, a marxist analysis beyond hegemonic territories in feudal Europe. In order to deconstruct the hegemonic idea of Europe we will start by acknowledging Al-Andalus as a society and a political structure in the Afro-Asian-Mediterranean geopolitical space, and one of the first territories colonized by a rationale of political subordination and the capital/work division.

O objetivo do presente trabalho é pensar historicamente o papel da conquista de AlAndalus e a formação da Andaluzia moderna na gênese histórica do modo de produção capitalista a partir de algumas reflexões produzidas por Karl Marx em sua obra O Capital, especialmente no primeiro volume. O objetivo é pensar uma análise histórica marxista para os territórios do sul, uma análise marxista além dos territórios hegemônicos da Europa feudal. Afm de desconstruir a ideia hegemônica de Europa, parte-se do reconhecimento de Al-Andalus como uma sociedade e uma estrutura política inseridas no espaço geopolítico afro-asiático-mediterrâneo e como um dos primeiros territórios colonizados pelas lógicas de subordinação política e divisão do capital/trabalho.