Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316/756
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dc.contributor.authorSoares, Nair de Nazaré Castro-
dc.date.accessioned2008-12-05T15:01:17Z-
dc.date.available2008-12-05T15:01:17Z-
dc.date.issued1990-02-21en_US
dc.identifier.citationSOARES, Nair de Nazaré Castro - O principe ideal no séc. XVI e o De regis institutione et disciplina de D. Jerónimo Osório. Coimbra, 1989.-
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/10316/756-
dc.descriptionTese de doutoramento em Letras (Literatura Latina) apresentada à Fac. de Letras da Univ. de Coimbra-
dc.description.abstractDesde a Antiguidade, sobretudo a partir de Isócrates, até aos tempos modernos que é possível rastrear as componentes essenciais dos tratados de educação de príncipe, apurar-lhes a sua identidade própria, adaptada a cada momento temporal. Pode mesmo considerar-se que é a ideologia imperial romana, imbuída da espiritualidade helenística, um sólido alicerce do modelo de príncipe cristão. É na época carolíngia que os tratados medievais de inspiração cristã se definem, com as principais linhas de orientação que a época moderna seguiu: por isso se nos pôs o problema da especificidade deste género, dentro de cada época. Diversos eram, na verdade, os tratados renascentistas dos tratados medievais. A filosofia que lhes serviu de base, conferia-lhes uma estrutura diferente e uma diversidade e amplitude temáticas, que ultrapassam em muito os limites do, quase sempre, esquemático manual de preceitos religiosos, morais e políticos da Idade Média. No séc. XVI, os tratados de educação de príncipes, pela sua dimensão cultural, desempenham um papel de relevo - como os tratados de educação para crianças, adolescentes e homens adultos - no grande movimento pedagógico, de renovação de estruturas de pensamento, de conduta humana, moral e social, de que foi pioneiro o Quattrocento italiano. O príncipe, arquitecto e responsável por todo o edifício público, deve encarnar o ideal de sapientia que a doutrina pedagógica do Renascimento pretende atingir. Na tratadística portuguesa, significativa é a obra de D. Jerónimo Osório, De regis institutione et disciplina, dedicado em 1572 a D. Sebastião, que segue as normas ético-jurídicas da teorização aristotélico-tomista, imbuída do idealismo ético de Platão - síntese digna de um Cícero. Não fora o célebre bispo de Silves intitulado, sobretudo pelo colorido e vigor da sua frase límpida e ritmada, o Cícero português ! Assim se compreende que a obra deste autor, humanista corresponsável na condução da respublica e orientação do seu príncipe, se torne o modelo paradigmático do ideal de príncipe, no século áureo da nossa história. Em suma, o De regis institutione et disciplina, verdadeiro espelho das realidades sociais e políticas do tempo, revela-nos a dimensão do humanismo estético-ideológico de um autor representativo de uma época, a sua concepção de príncipe ideal e a sua forma de encarar a problemática do homem, enquanto ser social e político, e enquanto pessoa, na sua finitude e transcendência.en_US
dc.language.isoporpor
dc.rightsembargoedAccesseng
dc.subjectLiteratura Latinaen_US
dc.subjectOsório, Jerónimo, 1506-1580 -- obra-
dc.subjectEducação de príncipes -- tratados-
dc.titleO principe ideal no séc. XVI e o De regis institutione et disciplina de D. Jerónimo Osórioen_US
dc.typedoctoralThesisen_US
uc.controloAutoridadeSim-
item.fulltextSem Texto completo-
item.openairecristypehttp://purl.org/coar/resource_type/c_18cf-
item.grantfulltextnone-
item.languageiso639-1pt-
item.openairetypedoctoralThesis-
item.cerifentitytypePublications-
crisitem.author.deptFaculty of Arts and Humanities-
crisitem.author.researchunitCECH – Center for Classical and Humanistic Studies-
crisitem.author.orcid0000-0001-5555-2564-
Appears in Collections:FLUC Secção de Estudos Clássicos - Teses de Doutoramento
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