Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316/755
DC FieldValueLanguage
dc.contributor.authorAndré, Carlos Manuel Bernardo Ascenso-
dc.date.accessioned2008-12-05T15:00:46Z-
dc.date.available2008-12-05T15:00:46Z-
dc.date.issued1990-11-16en_US
dc.identifier.citationANDRÉ, Carlos Ascenso - Mal de ausência : o canto do exílio na lírica novilatina portuguesa do século XVI. Coimbra, 1990.-
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/10316/755-
dc.descriptionTese de doutoramento em Letras (Literatura Latina) apresentada à Fac. de Letras da Univ. de Coimbra-
dc.description.abstractDesde tempos remotos, o exílio constitui marca profunda na personalidade dos que têm de o suportar. Os exemplos abundam. O escritor e, em particular, o poeta, adquirem lugar de relevo em qualquer estudo sobre o assunto; a quantidade de obras nascidas sob o signo do exílio comprovam-no. Além disso, a definição do quadro conceptual de exílio não é fácil, conheceu oscilações ao longo dos séculos e não se circunscreve à ciência jurídica, antes é merecedora de tratamento transdisciplinar. Na relação com a literatura, o facto merece olhar especial: importa considerar a literatura produzida por autores desterrados, mas também a que, não sendo essas as circunstâncias, faz de tal situação o centro das atenções. A primeira parte (Exílio e exílios) aborda o conceito jurídico, as relações com a literatura e, por fim, procede a uma visão diacrónica, da Antiguidade (Ulisses, o cosmopolitismo estóico, Cícero, Séneca, Ovídio) até ao Renascimento. As segunda e terceira partes, intituladas, respectivamente, O canto do exílio no humanismo português e Três figuras paradigmáticas, são integralmente dedicadas a poetas portugueses. Estuda-se, primeiro, O sentimento nostálgico das raízes, isto é, manifestações poéticas de uma relação intensa com o lugar de origem, o canto do exílio propriamente dito e os poemas que manifestam o caso especial do chamado exílio interno; a seguir, o fenómeno da separação - os poemas de despedida, aqueles em que os poetas não ausentes exprimem a saudade dos que se encontram longe e os cantos festivos compostos no momento do regresso; depois, os modelos, bíblicos, colhidos na Antiguidade Clássica, ou encontrados na história portuguesa; e ainda os casos de adesão portuguesa (escassa) ao cosmopolitismo do século XVI. Um longo capítulo analisa reflexos do pensamento bíblico e platónico que considera o homem um desterrado da pátria celeste, dedica largas páginas ao salmo Super flumina Babylonis e às inúmeras paráfrases de que foi objecto entre nós, e compara-as com mais de duas dezenas de paráfrases feitas por humanistas estrangeiros. Na última parte, seleccionam-se três poetas: Henrique Caiado (nostalgia de uma pátria que lhe não era vedada), António de Gouveia (consciência dissimulada de um exílio voluntário) e o caso paradigmático de Diogo Pires (exílio real e desesperado).en_US
dc.language.isoporpor
dc.rightsembargoedAccesseng
dc.subjectLiteratura Latinaen_US
dc.subjectPoesia novilatina portuguesa -- séc. 16-
dc.subjectSaudade -- poesia novilatina -- Portugal -- séc. 16-
dc.titleMal de ausência : o canto do exílio na lírica novilatina portuguesa do século XVIen_US
dc.typedoctoralThesisen_US
uc.controloAutoridadeSim-
item.openairecristypehttp://purl.org/coar/resource_type/c_18cf-
item.openairetypedoctoralThesis-
item.cerifentitytypePublications-
item.grantfulltextnone-
item.fulltextSem Texto completo-
item.languageiso639-1pt-
crisitem.author.deptFaculty of Arts and Humanities-
crisitem.author.researchunitCECH – Center for Classical and Humanistic Studies-
crisitem.author.orcid0000-0003-3390-1406-
Appears in Collections:FLUC Secção de Estudos Clássicos - Teses de Doutoramento
Show simple item record

Page view(s) 50

466
checked on Apr 24, 2024

Google ScholarTM

Check


Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.