Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316/705
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dc.contributor.authorSilva, António Martins da-
dc.date.accessioned2008-12-05T14:59:34Z-
dc.date.available2008-12-05T14:59:34Z-
dc.date.issued1990-01-04en_US
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/10316/705-
dc.descriptionTese de doutoramento em Letras (História Moderna e Contemporânea) apresentada à Fac. de Letras da Univ. de Coimbra-
dc.description.abstractO trabalho em epígrafe é o resultado de mais de uma década de aturada pesquisa que teve em vista um objectivo fundamental: compreender o fenómeno desamortizador oitocentista em Portugal nas suas motivações, problemática e resultados. Trata-se de um fenómeno complexo que consistiu na elaboração e aplicação dum processo legislativo visando diversas finalidades interdependentes: extinção de corporações e de establecimentos religiosos e laicos e nacionalização dos respectivos bens, incorporados na posse do Estado ou nos Próprios da Fazenda Pública, numa primeira fase; transferência, depois, para o domínio privado por meio de venda ou de remição em hasta pública. Apesar da importância deste fenómeno, a historiografia portuguesa, no domínio da investigação científica, tem-se mantido praticamente alheada, apesar da constatação unânime da sua indispensabilidade para a compreensão da história contemporânea de Portugal e, concretamente, da evolução e da natureza das estruturas económico-sociais e sócio-políticas do nosso país. Com efeito, a venda dos bens nacionais foi insistentemente considerada, na época liberal, como fenómeno económico-financeiro, social e político-jurídico da maior relevância. Desse acontecimento se fez depender não só a sobrevivência e consolidação do sistema político liberal, como também a resolução do problema financeiro (pagamento da dívida pública) e a transformação da estrutura sócio-económica do país (derramento social da propriedade e desenvolvimento agrário). É em torno desta problemática que se agitam e dinamizam longos debates parlamentares, controvérsias acesas da imprensa e reflexões oportunas de escritores, discussões e conflitos da classe política, sucessão de governos, quezílias ideológicas e partidárias. Por tudo isso, pela constatação generalizada da importância do estudo deste assunto para a compreensão da evolução histórica do século de oitocentos em Portugal, dos fundamentos sócio-económicos de muitas das realidades políticas do século XX e da natureza das estruturas sócio-agrárias actuais, se justifica a importância do tema em epígrafe. Mas a sua oportunidade é ainda de salientar: num momento em que, neste país, se assiste ao desmantelamento das nacionalizações e à privatização de sectores importantes do tecido económico do país, a reflexão sobre a experiência do passado - pesem, embora, as devidas diferenças históricas - pode fornecer um bom contributo para uma melhor perspectivação das soluções actuais, já que as semelhanças são visíveis também.en_US
dc.language.isoporpor
dc.rightsembargoedAccesseng
dc.subjectHistória Moderna e Contemporâneaen_US
dc.titleDesamortização e venda dos bens nacionais em Portugal na primeira metade do século XIXen_US
dc.typedoctoralThesisen_US
uc.controloAutoridadeSim-
item.grantfulltextnone-
item.fulltextSem Texto completo-
item.openairetypedoctoralThesis-
item.languageiso639-1pt-
item.openairecristypehttp://purl.org/coar/resource_type/c_18cf-
item.cerifentitytypePublications-
crisitem.author.deptFaculty of Arts and Humanities-
crisitem.author.researchunitCEIS20 - Centre of 20th Century Interdisciplinary Studies-
crisitem.author.orcid0000-0002-2172-6244-
Appears in Collections:FLUC Secção de História - Teses de Doutoramento
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