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Título: Farmacocinética populacional de cafeína em recém-nascidos prematuros
Autor: Ferreira, Amílcar Celta Falcão Ramos 
Palavras-chave: Farmacologia; Farmacocinética
Data: 1995
Citação: FERREIRA, Amílcar Celta Falcão Ramos - Farmacocinética populacional de cafeína em recém-nascidos prematuros. Coimbra, 1994.
Resumo: A população pediátrica apresenta diferenças significativas nos processos de disposição dos fármacos quando utilizamos como termo de comparação o comportamento atribuído a um adulto normal sujeito ao mesmo regime farmacoterapêutico. A apneia neonatal é um problema relativamente comum nos recém-nascidos prematuros, ocorrendo aproximadamente em 25% das crianças com um peso = 2.5 kg e 84% com um peso = 1 kg. Apesar disso, é relativamente escassa a informação disponível sobre a utilização da cafeína neste tipo de população, designadamente no que diz respeito ao conhecimento do seu comportamento cinético (desconhecimento extensível a muitos outros fármacos em pediatria). No presente trabalho pretende-se caracterizar o perfil cinético da cafeína numa população constituída por recém-nascidos prematuros através do desenvolvimento de um modelo de efeitos mistos implementado num programa de computador destinado à análise populacional (NONMEM) e utilizando exclusivamente informação obtida a partir da rotina clínica. A obtenção de um modelo farmacoestatístico final apoiado num estudo pormenorizado relativamente à influência que diversos índices de maturação fisiológica assim como determinadas características inerentes ao tratamento podem vir a exercer sobre o comportamento cinético da cafeína na população em estudo, permitirá uma futura optimização dos regimes posológicos de acordo com as características dos doentes. Demonstrada a viabilidade da metodologia utilizada para a determinação de parâmetros farmacocinéticos populacionais a partir de informação retrospectiva, desprovida de limitações éticas, provou-se a influência que variáveis como o peso corporal, a idade pós-natal, a nutrição parenteral e a baixa idade gestacional (= 28 semanas) podem ter no perfil cinético da nossa população, podendo a dosificação da cafeína, a partir de agora, ser feita com mais rigor devido à presença de índices de maturação fisiológica no modelo estrutural que vão permitir a elaboração de regimes posológicos dinâmicos e mais estreitamente relacionados com as características dos doentes.
URI: https://hdl.handle.net/10316/537
Direitos: embargoedAccess
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