Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/10316/44690
Título: Writing in the urban world - A escrita no mundo urbano
Autor: Coelho, Maria Helena da Cruz 
Palavras-chave: The city and the act of writing; The city and the written documents; Writing and urban power; A cidade e o acto de escrever; A cidade e os documentos escritos; Escrita e poder urbano
Data: 2015
Editora: Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho
Título da revista, periódico, livro ou evento: História
Volume: 34
Número: 1
Local de edição ou do evento: São Paulo
Resumo: After presenting and describing the cities, we analyze a number of aspects related to the writing that was produced by an urban center. We focus on the writing produced by the urban bodies and powers, and not on its use by the inhabitants of the city. We also focus on the materials involved in the writing, the agents of the act of writing, and above all, the written documents themselves. We investigate the documents in greater depth, pointing out some isolated documents, written on parchment or paper, and their typological diversity. In particular, we emphasize the strategies used by the urban authorities that rely on more elaborate processes of writing, such as the composition of books and property records, true mini-archives; the management of lists and inventories, in which a serial writing is formed, that enabled them to control people and goods; their concern with filing the documents, as a basis for memory, legitimation and exercise of power; and the articulation with orality, in a society where most of the population were illiterate, to promulgate their orders and see them carried out; as well as the requirement to circulate documents, notices and messages with other superior authorities, or parallel authorities. The aim of this study is to give well-based evidence for the use of writing as a means, a product, and an end of the exercise of governance, and as a testimony of the demarcation of urban powers.
Após uma apresentação caracterizadora das cidades, analisamos neste estudo vários aspectos que se relacionam com a escrita de um centro urbano. Fixamo-nos, porém, na escrita ao serviço dos órgãos e poderes urbanos e não na sua utilização pelos moradores da cidade. Atenta-se, então, nos materiais envolvidos na escrita, nos agentes do acto de escrever e, sobretudo, nos documentos escritos. Detemo-nos nestes com maior profundidade, dando a conhecer os documentos isolados, em pergaminho ou papel, e a sua diversidade tipológica. Mas enfatizamos, em particular, as estratégias das autoridades urbanas que recorrem a processos mais elaborados de escrita, como a composição de livros e tombos, verdadeiros míni-arquivos; o manejamento de róis e arrolamentos, em que se plasma uma escrita serial, que lhes permitia controlar homens e bens; a sua preocupação com a arquivação dos documentos, fundamentos da sua memória, legitimação e exercício do poder; a articulação com a oralidade, numa sociedade maioritariamente de gente iletrada, para dar a conhecer e ver executadas as suas ordens; bem com a exigência de circulação de documentos, notícias e mensagens com outros poderes superiores ou paralelos. Com este estudo pretende-se evidenciar, de forma fundamentada, o uso da escrita como um meio, um produto e um fim do exercício da governança e como um testemunho da demarcação dos poderes urbanos.
URI: https://hdl.handle.net/10316/44690
ISSN: 1980-4369
DOI: 10.1590/1980-436920150001000030
Direitos: openAccess
Aparece nas coleções:I&D CHSC - Artigos em Revistas Internacionais

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