Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316/44307
Title: O tempo da esperança em Gabriel Marcel e Vladimir Jankélévitch
Authors: Beato, José Manuel 
Editors: Silva, Claudinei Aparecido de Freitas da
Issue Date: 2013
Publisher: Edunioeste
Citation: BEATO, José M. C. - "O tempo da esperança em Gabriel Marcel e Vladimir Jankélévitch". In Silva, Claudinei Aparecido de Freitas da, org. - "Encarnação e transcendência: Gabriel Marcel, 40 anos depois". Cascavel : Edunioeste, 2013. ISBN: 978-85-7644-285-1. pp. 54 - 116.
Serial title, monograph or event: Transcendência e encarnação: Gabriel Marcel, 40 anos depois
Place of publication or event: Cascavel (Paraná, Brasil)
Abstract: A partir das temáticas da encarnação, da intersubjetividade e da exigência de transcendência, reconduzidas a uma metafísica da fidelidade criadora, do amor e da esperança, Gabriel Marcel medita transversalmente a vivência do tempo e o desafio da morte. Vladimir Jankélévitch, fazendo do tempo e da morte os temas centrais e recorrentes da sua "filosofia primeira", reflete sobre a esperança no contexto da vivência da irreversibilidade do devir. Procuraremos ver como a questão da "esperança" revela duas conceções absolutamente diversas do tempo e da finitude que, a partir da mesma consciência trágica da existência, se define. Marcel lança as primícias existenciais da sua superação "lírica" por uma perenização do amor, Jankélévitch assume o desígnio prático do consentimento "sério" à irrevogabilidade da morte. A esperança, em Marcel, é um sentimento de eficácia metafísica e alcance ontológico em que a afetividade e a vontade convergem. Ela permite a densificação da duração concreta além da disjunção do devir, realiza como que uma visada profética além de qualquer antecipação desiderativa e abre o tempo para além da finitude suspendendo-o a uma soteriologia referida à Transcendência. Para Jankélévitch, a esperança é um estímulo psicológico e uma expectativa empírica que coloca o homem no sentido da "futurição", mas oscila perpetuamente com o "pesar" face à invencível preterição e liquidação dos possíveis. Jankélévitch radicaliza a contingência e instaura a morte como nihilização escandalosa em que culmina o tempo irreversível feito de instantes pulsáteis e irrepetíveis.
URI: https://hdl.handle.net/10316/44307
ISSN: 978-85-7644-285-1
Rights: embargoedAccess
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