Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/10316/42835
Título: Índice de complexidade da farmacoterapia numa amostra de diabéticos tipo 2 do concelho de Coimbra
Autor: Amorim, Joana Cecília Costa
Orientador: Pereira, Isabel Vitória Neves de Figueiredo Santos
Palavras-chave: Diabetes mellitus do tipo 2; Terapia; Esquema de medicação; Hemoglobina A glicosilada
Data: Jul-2016
Local de edição ou do evento: Coimbra
Resumo: Introdução: Regimes terapêuticos complexos, podem comprometer a adesão à terapêutica e consequentemente os resultados clínicos. O Índice de Complexidade da Farmacoterapia (ICFT) é uma ferramenta validada, criada com o propósito de uniformizar o conceito de complexidade da farmacoterapia, com aplicabilidade clínica e ao nível da investigação. Objetivo: Inserido num estudo mais alargado para avaliar a influência do conhecimento da diabetes, das crenças na medicação e da adesão à terapêutica por parte de diabéticos tipo 2 no controlo da sua doença, tendo em vista uma otimização da intervenção farmacêutica, o objetivo específico do presente trabalho foi o de determinar o Índice de Complexidade da Farmacoterapia dos diabéticos que participaram no estudo e analisar o impacto desse mesmo índice no controlo da diabetes desses mesmos indivíduos. Metodologia: Este estudo efetuou-se em farmácias do distrito de Coimbra. Os participantes no estudo foram os indivíduos que entraram nestas farmácias, num determinado período, a solicitar um antidiabético não-insulínico e que aceitaram participar no projeto. A estes foi solicitado, após assinatura do consentimento informado, o preenchimento de 3 questionários relativos aos conhecimentos da doença, às crenças na medicação (questionário BMQ-específico) e à adesão à terapêutica. Foram-lhes depois medidos os valores de hemoglobina glicada, pressão arterial e perímetro abdominal. Finalmente foi registada informação acerca da sua medicação crónica, o que permitiu o cálculo do ICFT. Analisando cada doente individualmente, bem como os medicamentos utilizados pelo mesmo, calcularam-se as diferentes secções (A, B e C) sendo que do seu somatório resulta o valor do ICFT. Assim e atendendo às formas de dosagem, sendo que cada uma delas tinha um peso, foi possível calcular a secção A, somando as diferentes pontuações. Com a informação da frequência da dose calculou-se a secção B, atendendo uma vez mais aos diferentes pesos das diferentes opções. A secção C foi calculada segundo os pesos das diferentes instruções adicionais necessárias para toma de determinado medicamento. Resultados: A polimedicação pouca influência tem na adesão à terapêutica (evidenciada pelos valores de hemoglobina glicada). O número de medicamentos que um doente toma diariamente está relacionado positivamente com o ICFT, todavia este não pode ser encarado como único fator. A idade dos doentes pouco influencia o ICFT. Relacionando o número de anos da doença com: o ICFT e com o número de fármacos em uso também é percetível uma correlação positiva fraca. Conclusão: Um valor elevado de Índice de Complexidade da Medicação, não compromete a adesão à terapêutica e consequentemente não é colocado em causa o controlo da diabetes.
Introduction: Complex therapeutic schemes, can compromise the support of therapy and consequently the clinical results. The Medication Regimen Complexity Index (MRCI) is a valid tool, created in order to standardize the concept of complexity in pharmacotherapy with the clinic applicability in investigation. Goal: Inserted in a much broader study to evaluate the influence of the knowledge of diabetes, the believes of medication and the support of therapeutics by type II diabetics in the control of their disease, having in mind the optimization of pharmaceutical intervention, the specific goal of the presented project was to determine the Medication Regimen Complexity Index of the diabetics who participated in the study and analyse the impact of the index on said individuals. Method: This study took place in pharmacies in Coimbra. The participants who took part on this study where those who came into the pharmacies, while the study was taking place. These participants asked for an antidiabetic non-insulin and accepted the request to undertake the research. They were asked, after signing an informed consent form, to answer 3 queries on the participants’ knowledge about the disease, the believes of medication (query BMQ-specific) and the support of therapeutics. After the queries were answered, we proceeded to measure the values of glycated haemoglobin, arterial pressure and abdominal perimeter. Finally, each participant’s chronical medication was registered, which enabled us to calculate the MRCI. Analysing each patient individually, as well as their medication, the different sections were then calculated (A, B and C), the sum results on the value of MRCI. This way and also by paying attention to the dosage, each had a specific mass, it was possible to calculate section A, summing different scores. With the information of the frequency of the dosage section B was calculated, paying once again attention to the different masses of the different options. Section C was then calculated by using the masses of the different additional instructions necessary to take a specific medicine. Results: Polypharmacy does not really influence the support of therapeutics (evidenced by the values of glycated haemoglobin). The number of medicines a patient takes daily is positively related with the MRCI, however, this cannot be seen as the only factor. The age of the patients does not influence the MRCI. Relating the number of years for which the patient has suffered from the disease with the MRCI and with the number of pharmaceuticals which are being used also shows a weak positive correlation. Conclusion: A high value of the Medication Regimen Complexity Index, does not compromise the support of therapeutics and consequently the control of diabetes is not in jeopardy.
Descrição: Monografia realizada no âmbito da unidade de Estágio Curricular do Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas, apresentada à Faculdade de Farmácia da Universidade de Coimbra
URI: https://hdl.handle.net/10316/42835
Direitos: openAccess
Aparece nas coleções:FFUC- Teses de Mestrado

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