Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/10316/41699
Título: O Aristóteles dos nossos tempos: Alberti a partir de Ribeiro Sanches
Autor: Providência, João Paulo 
Palavras-chave: António Nunes Ribeiro Sanches; Tratados de saúde pública; Analogia Medicina‑Arquitetura; Public health treaties; Analogy Medicine‑Architecture
Data: 2015
Editora: Imprensa da Universidade de Coimbra
Título da revista, periódico, livro ou evento: Na génese das racionalidades modernas II: em torno de Alberti e do Humanismo
Local de edição ou do evento: Coimbra
Resumo: A presente abordagem indaga sobre a presença do tratado Da Arte Edificatória de Leão Baptista Alberti no Tratado da Conservação da Saúde dos Povos, obra do médico iluminista António Nunes Ribeiro Sanches impressa em Paris em 1756. Situando‑se entre as racionalidades do renascimento quinhentista e o iluminismo novecentista, o tratado de Sanches discorre sobre atmosferas e climas para determinar a Conservação da Saúde, antecipando a Higiene Pública. O recurso ao tratado de Alberti permite sublinhar a atenção aos contextos físicos no edificar, reforça as analogias cidade‑arquitetura, arquitetura‑medicina e arquitetura‑corpo e instaura no início da época moderna uma conceção arquitetónica atenta ao seu papel social.
This paper asks about the presence of the treaty De re aedificatoria by Leon Baptist Alberti in the Tratado da Conservação da Saúde dos Povos (Treaty for the Conservation of Health of People), a major work by the enlightened Portuguese medical doctor António Nunes Ribeiro Sanches printed in Paris in 1756. The treaty by Sanches situates itself between sixteenth century renaissance rationalities and nineteenth century enlightenment, pointing to the importance of climates and atmospheres on “the Conservation of Health” and therefore anticipating studies on Public Hygiene. Sanches quotations of Alberti’s treaty allows him to highlight the importance of physical context in building, and reinforces the analogies city‑architecture, architecture‑medicine and architecture‑body and fosters the social role of architecture in the beginnings of the modern age.
On propose une lecture sur la présence du traité De re aedificatoria de Leon Baptista Alberti sur le traité De La Conservation de la Santé des Peuples, travail du médecin portugais António Nunes Ribeiro Sanches imprimé à Paris en 1756. En se situant entre les rationalités de la Renaissance et les Lumières du XIXe siècle, le traité de Sanches part des atmosphères et des climats pour déterminer la préservation de la santé, en anticipant l’apparition de l'hygiène publique. L'utilisation du traité d'Alberti permet de souligner l'attention sur les paramètres physiques dans la construction, renforce les analogies ville‑architecture, architecture‑médecine et architecture‑corps et établit une conception architecturale impliquée à son rôle social, aux commencements de l’époque moderne.
URI: https://hdl.handle.net/10316/41699
ISBN: 978-989-26-1014-6
978-989-26-1015-3
DOI: 10.14195/978-989-26-1015-3_6
10.14195/978-989-26-1015-3_6
Direitos: openAccess
Aparece nas coleções:I&D CES - Livros e Capítulos de Livros

Ficheiros deste registo:
Ficheiro Descrição TamanhoFormato
O Aristóteles dos nossos tempos.pdf534.85 kBAdobe PDFVer/Abrir
Mostrar registo em formato completo

Visualizações de página 10

1.102
Visto em 17/jul/2024

Downloads 50

344
Visto em 17/jul/2024

Google ScholarTM

Verificar

Altmetric

Altmetric


Todos os registos no repositório estão protegidos por leis de copyright, com todos os direitos reservados.